/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Geral

Existe regra para passear com o cachorro em Vitória? Entenda

Após um assassinato na Mata da Praia por causa de um cachorro sem coleira, o secretário municipal de Meio Ambiente explicou quais são as normas a serem seguidas

Ana Paula Brito Vieira

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: Freepik
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Após um empresário ter sido assassinado durante uma discussão sobre um cachorro estar sem coleira na Mata da Praia, em Vitória, no último sábado (20), muitos moradores se perguntaram: os pets podem circular pelas ruas da Capital sem guia?

Folha Vitória conversou com o secretário de Meio Ambiente de Vitória, Tarcísio José Föeger, neste domingo (21), sobre as principais regras que os tutores devem seguir para poder passear com os animais nos bairros sem nenhum problema.

“Desde 2001 existe a Lei 8.121, que obriga a todo tutor de animal a andar com animais em logradouro público, utilizando coleira e guia, independente da raça do animal e do porte dele”, disse.

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

Segundo o secretário, muitas pessoas falam que o seu cachorro, por exemplo, é manso, ensinado e adestrado. No entanto, ele afirma que a reação de um animal não pode ser prevista. “Por isso, essa lei exige que todo o animal a ser conduzido em via pública use coleira e guia”, contou.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

É normal ter medo ao encontrar animais de grande porte pelas ruas e avenidas da Capital sem os acessórios e se perguntar: “E se ele me morder?”. Porém, embora a coleira e a guia sejam obrigatórias, a focinheira não é. 

Carregando...

De acordo com Tarcísio José Föeger, o próprio tutor deve fazer uma avaliação se o pet é agressivo ou não, e decidir sobre o uso. “Dependendo do animal, ele deve escolher se é necessário usar a focinheira”, comentou.

LEIA TAMBÉM: "Ele descarregou dois pentes de arma", diz mulher de empresário morto na Mata da Praia

Se o tutor não seguir as regras, ele pode ser multado? O secretário explicou que, segundo a legislação, independente do porte do animal, o tutor pode sofrer multas e medidas.

"A gente faz esse apelo a todo mundo que anda com seu animal que não solte ele da coleira. Ele pode gerar um atrito, um acidente, pode se ferir, se machucar, e a conduta do animal é de responsabilidade do tutor", disse Tarcísio.

O valor inicial da multa é de R$ 100. “A multa pode aumentar dependendo da quantidade de animais e da reincidência”, disse o secretário.

Em caso de denúncias, a população pode solicitar a fiscalização por meio do telefone 156 ou pelo Portal de Bem-Estar Animal da Prefeitura de Vitória. A denúncia pode ser realizada de forma anônima.

LEIA TAMBÉM: “Mais de 30 tiros: um faroeste no meio da Mata da Praia", diz secretário de Segurança

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

No último sábado (20), uma discussão entre um empresário e um advogado motivada por um cachorro estar sem coleira terminou na morte de Manoel de Oliveira Pepino, de 73 anos. Ele estava com a esposa Marília e o cachorro Lobo, da raça Malamute do Alasca, que brincava perto do banco de uma praça sem a guia.

O empresário morreu com um tiro na cabeça, mas pelo menos 30 disparos foram efetuados durante a briga, tanto por Manoel quanto pelo advogado Luis Hormindo França Costa, de 33 anos.

Inicialmente, Luis Hormindo França Costa foi levado para a carceragem do presídio do Quartel da Polícia Militar (QCG), em Maruípe. No entanto, depois da audiência de custódia, ele foi transferido para a Penitenciária de Segurança Média 1, em Viana.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.