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Em evento internacional, liderança militar da China adota linha dura em disputas marítimas

Estadão Conteudo

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Um dos mais graduados líderes das Forças Armadas da China adotou uma linha dura em relação a disputas territoriais regionais, ao dizer em um encontro naval internacional no nordeste chinês, nesta segunda-feira, que o país reagiria com a força, caso seus interesses ficassem sob ameaça. O 19º Simpósio Naval do Oeste do Pacífico, uma reunião bienal, foi aberto na cidade portuária de Qingdao, onde está sediada a força naval do norte chinês, em uma vívida mostra da massiva expansão militar do país nas últimas duas décadas.

O evento de quatro dias recebe representantes de parceiros e competidores, entre eles Austrália, Camboja, Chile, França, Índia e Estados Unidos, em meio a tensões diante das ações de Pequim no Estreito de Taiwan e nos mares do Leste e do Sul da China.

O vice-presidente da Comissão Militar Central do Partido Comunista da China, Zhang Youxia, que controla as Forças Armadas, falou de "desenvolvimento comum" e afirmou que "desacoplamento, fricção e confrontação irão apenas dividir o mundo em ilhas isoladas, olhando um ao outro com suspeição". Mas ele também falou de reivindicações territoriais de seu país, não reconhecidas na lei internacional e em alguns casos rechaçadas. Pequim tem ignorado as decisões contrárias, em particular no Mar do Sul da China, que tem ilhas, cursos e recursos em disputas com outros cinco países. Fonte: Associated Press.

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