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CASO KAUÃ E JOAQUIM

"Georgeval deveria dar aula para Suzane Von Richtofen", diz acusação

A tarde do 2º dia do julgamento de Georgeval Alves tem sido marcada por embates entre defesa e acusação. Expectativa é que júri termine nesta quarta-feira (19)

Redação Folha Vitória

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Foto: Lucas Salazar / TV Vitória
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O turno da tarde do 2º dia do julgamento que definirá o futuro de Georgeval Alves tem sido marcado por discussões acaloradas pelas partes de defesa e acusação. Entre os momentos mais intensos pode-se registrar o depoimento do assistente de acusação Siderson Vitorino que em determinado momento relacionou o acusado à Suzane Von Richtofen, acusada de matar os pais em 2002.

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Pouco antes das 11h desta quarta-feira (19), iniciou-se o 2º dia de julgamento e, após uma pausa para o almoço, por volta das 15h10, a sessão foi retomada. 

Nesta etapa, o assistente de acusação Siderson Vitorino, que é o advogado responsável por representar a família das vítimas, se apresentou ao júri.

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Logo em sua primeira fala, o advogado afirma que Georgeval é o "sacerdote da mentira, clérigo da dissimulação e ´e ministro do sofisma". Neste momento, a avó paterna de Kauã, Marlúcia Butkovsky, chorava muito no plenário.

"A cara dele nem treme, que tem um controle remoto que aperta e vem o modo de chorar, depois para. Temos dentro de nós um sistema paterno que nos desafia a ficar parados enquanto um filho está em perigo. Nem asma e nem medo de fogo vão te impedir de salvar um filho em perigo", afirmou.
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Ainda durante o depoimento, pouco depois das 16h, Siderson Vitorino profere outra fala que gerou um clima de tensão durante a sessão. O advogado disse que "Georgeval deveria dar aula para Suzane Von Richtofen".

Vale lembrar que Suzane foi presa em 2002 por assassinar os próprios pais. Tal discurso gerou um clima de tensão entre as partes de defesa e acusação de Georgeval.

Defesa se pronuncia após falas de Siderson e clima de tensão aumenta

Diante do depoimento do advogado da família, a defesa de Georgeval, representada pelo advogado Hobert Limoeiro, decidiu se pronunciar. No plenário, Limoeiro disse que os jurados não são "lixeira social para receberem chuva de papel picado". 

Em seguida, ele subiu sobe em uma cadeira para dizer que também sabe encenar, assim como a acusação fez. 

"Aqui não é circo, aqui não é INSS - com todo respeito -, isso aqui é sério", finalizou.

Durante a ação, a defesa continuou criticando a postura da acusação, principalmente a parte dos assistentes. 

"Querem lacrar, querem garantir mídia. Se acostumaram tanto a dar entrevistas que já não sabem mais ouvir", disse a defesa. 

* Com a colaboração de Mayra Bandeira, da TV Vitória/Record TV. 

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