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Empresas buscam reduzir poluição com créditos de carbono

Rumo do setor empresarial é influenciado diretamente pelas mudanças climáticas

Dino - Divulgador de Noticias
audima
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Foto: Divulgação/DINO
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Compensar emissões de gases de efeito estufa na atmosfera através da venda e compra de crédito de carbono é uma das estratégias para reduzir a poluição, frear as mudanças climáticas e reduzir o desmatamento. O assunto integra pautas de líderes empresariais e empresas públicas, visto que a preocupação crescente da sociedade em relação às alterações climáticas tem influenciado diretamente o rumo do setor empresarial.

Embora o Observatório do Clima tenha registrado redução de quase 7% nas emissões de gases de efeito estufa no período da pandemia de covid-19, as concentrações médias globais de dióxido de carbono (CO2) chegaram a um novo pico de 413,2 ppm em 2020.

Com base nisso, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que as mudanças climáticas se tratam de uma questão definidora do tempo atual e ressalta que as emissões de CO2 respondem por mais de 80% do aquecimento global. O restante é associado principalmente aos gases metano e óxido nitroso, com um potencial muito maior de elevação da temperatura.

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Nisso, o setor privado tem papel fundamental na busca por soluções e planos concretos para uma economia de carbono zero. Para tanto, o sistema de crédito de carbono pode ser uma alternativa eficaz para o mundo empresarial. O conceito surgiu a partir do Protocolo de Kyoto, em 1998, e visa à diminuição dos gases de efeito estufa. A cada uma tonelada não emitida, gera-se um crédito de carbono.

No Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fez uma chamada pública para aquisição de até R$ 10 milhões em créditos de carbono, com a prioridade de títulos de reflorestamento, energia e redução de emissões provenientes de desmatamento e degradação florestal, o chamado Redd+.

O fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, destaca a importância da adoção do sistema de créditos de carbono pelas empresas, contudo afirma que esse recurso deve ser complementado por uma educação ambiental ampla.

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“Primeiramente, através da educação ambiental para os principais executivos, é preciso reconhecer e medir o impacto das atividades empresariais no meio ambiente. Uma vez identificado o tamanho desse impacto, a empresa deve estabelecer metas de redução e neutralidade de emissões de CO2. Nisso, uma característica interessante dos créditos de carbono é a possibilidade de a organização zerar emissões históricas e associar o uso destes como estratégia complementar a ações mais profundas que começam com uma mudança de mentalidade entre a empresa e entorno no qual realiza suas atividades”, conclui.

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