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Geral

Rodoviários paralisam atividades em duas garagens e passageiros ficam sem ônibus em Vitória

A Ceturb-ES informou que os consórcios operadores do Transcol estão realizando os remanejamentos de veículos necessários para cumprir as tabelas de horários estabelecidas

Redação Folha Vitória
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Foto: André Sobral
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Os funcionários de duas empresas de transporte coletivo na Grande Vitória realizaram, mais uma vez, um protesto na manhã desta segunda-feira (26). As empresas são responsáveis por linhas do Transcol e do sistema municipal de Vitória. No entanto, mesmo com a manifestação, a Ceturb afirma que os usuários do Transcol não estão sendo prejudicados. Nos 'verdinhos', a situação é outra.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários), Antônio Carlos Mendes, a paralisação não foi promovida pelo órgão, mas pelos próprios trabalhadores das empresas Metropolitana, que opera o sistema Transcol, e Tabuazeiro, que presta serviços no sistema municipal de Vitória. Segundo ele, os funcionários acionaram o sindicato somente após o início da manifestação.

Se para quem usa o Transcol a situação está normal, por outro lado, os passageiros que dependem das linhas operadas pela Tabuazeiro precisaram de um pouco de paciência. A estudante Larissa Luiza Barauna, que mora no bairro Maria Ortiz, em Vitória, conta que precisou desembolsar um valor maior para seguir para o trabalho em carro por aplicativo.

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"O ponto do 'verdinho' é na frente da minha casa. Para pegar um Transcol, preciso caminhar cerca de 20 minutos até o ponto mais próximo, na pracinha de Goiabeiras. Em alguns dias da semana passada eu fiquei mais de uma hora esperando para pegar um ônibus. A situação está precária", afirmou.

Larissa relatou que os atrasos estão ocorrendo somente nos dias de manifestação. Nos outros dias, a circulação é normal. "Minha mãe foi para o ponto por volta das 7h30 e até 8h20 não havia passado nenhum ônibus. Ela precisava entrar no trabalho às 9 horas e foi o jeito recorrer ao transporte por aplicativo", disse.

De acordo com o GVBus, a situação na empresa Metropolitana é pontual e os ônibus já estão circulando normalmente. A operação foi restabelecida pelos consórcios responsáveis pelo Sistema Transcol.

O protesto

O diretor do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários) relatou que a motivação é a mesma das outras vezes: atrasos nos pagamentos. Segundo o diretor, após os protestos da última semana, a empresa havia acordado com os funcionários que todo o valor devido seria depositado na última sexta-feira (23). No entanto, os trabalhadores receberam apenas R$ 357 do auxílio alimentação. Eles afirmam que já são três meses no atraso do benefício, que daria um total aproximado de R$ 2.200.

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Há menos de duas semanas, funcionários das mesmas empresas ficaram de braços cruzados por dois dias consecutivos. Eles que estão sem receber os pagamentos desde janeiro, quando foi pago apenas o adiantamento relativo ao mês. Eles ainda afirmam que a mensalidade do plano de saúde é descontada, mas não conseguem ser atendidos quando precisam de alguma consulta ou exame.

Os rodoviários alegam que a situação de atraso acontece, pelo menos, há três anos. Em 2020, várias manifestações do tipo foram realizadas na frente das garagens. Os funcionários afirmam que em um acordo realizado com a empresa, ficou definido que os pagamentos em atraso, referentes ao ano passado, seriam pagos em 10 parcelas, juntamente com os salários. No entanto, não houve depósitos.

Nesta segunda, o Sindirodoviários afirmou que segue dando apoio para a categoria e busca dialogar com as empresas, que pertencem a um mesmo dono, e com os demais órgãos competentes. Segundo o diretor, os rodoviários afirmam que voltarão ao trabalho apenas quando houver a quitação de todos os pagamentos.

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Por meio de nota, a Ceturb-ES informou que os consórcios operadores do Transcol estão realizando os remanejamentos de veículos necessários para cumprir as tabelas de horários estabelecidas, sem prejuízo aos usuários. 


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