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Episódio 3: certificações como lógica mais profissional para o estudo

"Muitos profissionais estão usando as certificações para reforçar os seus currículos que foram fragilizados com faculdades de segunda linha"

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação

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(*)Por Flávio Cavalcante
Quem foi que disse que só na faculdades formamos bons profissionais? Conversa mole. Hoje vivemos uma reviravolta no cenário educacional e muita gente está ganhando uma boa grana tirando apenas CERTIFICAÇÕES.

No mundo corporativo estamos cansados de termos currículos bons e profissionais ruins, assim o jogo virou: hoje mais importante que a teoria acadêmica vivemos a Era da Prática Certificada...é isso mesmo. O cara estuda por conta própria, pratica exaustivamente e depois faz uma prova para certificar sua aptidão.

Confira o áudio do professor Flávio Cavalcante:

Pense em você como um provedor de novas soluções

Ou seja, nada de aulinhas, provinhas, professores...só leitura, prática, leitura, prática, leitura, prática. E essa moda que iniciou na área de TI está se espalhando para todas as áreas da gestão – processos, projetos, marketing, gestão de pessoas, logística e até finanças.

Foto: Divulgação

Muitos profissionais estão usando as certificações para reforçar os seus currículos que foram fragilizados com faculdades de segunda linha e até abandono de estudos formais. Assim trabalho com programadores de 18 anos, com ensino médio incompleto e que recebem entre R$30 e R$40 mil mensais. Também percebo que ter certificações foi uma solução alternativa que facilita a entrada precoce no mercado.

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Entretanto, para tudo há um momento e o das certificação ainda virá com força, mas no futuro essas certificações serão como “Pacote Office” nos currículos (uma obrigação e que nem deveria estar ali). Basta lembrar que as novas gerações (nascidos depois de 2015) já chegará ao mercado com conhecimentos de programação sanando a grande demanda atual por programadores.

Gosto de lembrar que uma certificação é como uma carteira de motorista. Ela demonstra sua capacidade de dirigir mas que um curso formal (graduação, MBA...) demonstra seu entendimento sobre o trânsito, legislação, mecânica e tudo que envolve dirigir. Então se você quer ser uma mão-de-obra qualificada (pois nem todos querem gerenciar pessoas) faça certificações, mas se você quer ser mente-de-obra faça cursos acadêmicos...Você escolhe o rumo só não vale ficar parado, ok?

Confira a análise do professor Flávio Cavalcante sobre o tema:

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*Flávio Cavalcante é professor, palestrante e autor de obras sobre carreira, mercado de trabalho e planejamento estratégico pessoal. 

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