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Cabelo pode indicar associação entre estresse e obesidade. Entenda!

O estresse é uma forma de reagir a situações ameaçadoras, além da alteração nos níveis hormonais, pode levar a aguçar os sentidos, a tensão muscular, a acelerar o pulso e a respiração

Redação Folha Vitória
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A análise de fios de cabelo pode revelar a ligação entre o hormônio do estresse e o aumento de peso Foto: EBC
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A análise de fios de cabelo pode revelar a ligação, em longo prazo, entre o hormônio do estresse, o cortisol, e o aumento de peso, ou a dificuldade de perdê-lo. Pesquisas anteriores associaram altos níveis de cortisol no sangue, urina ou saliva à obesidade, mas essas medidas podem variar com base em fatores como a hora do dia e não capturam os níveis de estresse de longo prazo, como aponta o estudo publicado no periódico Obesity.

De acordo com texto publicado no site oficial da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), o estresse libera, no corpo, o hormônio cortisol, levando a níveis mais elevados desse hormônio no corpo. Existe uma relação do cortisol com diversos processos biológicos no organismo, como composição corporal e acumulação de gordura no corpo. Além do processo psicológico, como a motivação para certas condutas mais equilibradas, como atividade física e alimentação saudável.

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O estresse é uma forma de reagir a situações ameaçadoras, além da alteração nos níveis hormonais, pode levar a aguçar os sentidos, a tensão muscular, a acelerar o pulso e a respiração.

Normalmente, passamos por situações isoladas ou temporárias de estresse, que não chegam a ser prejudiciais. O problema é quando essa exposição passa a ser rotineira, e reflete na saúde, levando à queda de resistência do sistema imunológico, a doenças cardíacas, a complicações do sistema nervoso e a distúrbios de saúde mental, além de obesidade.

O estudo coletou dados de homens e mulheres com 54 anos ou mais que participaram do English Longitudinal Study of Aging. Os participantes foram submetidos a testes a cada dois anos a partir de 2002, e durante a sexta etapa do estudo foram recolhidas amostras de cabelo. Foram testados os níveis de cortisol que se acumulou no cabelo ao longo do tempo de 2.527 homens e mulheres e descobriu-se que os participantes com mais cortisol em seu cabelo também eram os mais propensos a desenvolver obesidade ou ter muito excesso de gordura abdominal.

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Os pesquisadores analisaram os níveis de cortisol nos dois centímetros de cabelo mais próximo do couro cabeludo, que normalmente representa cerca de dois meses de crescimento. Eles também analisaram o peso, circunferência da cintura e índice de massa corporal (IMC).

Os participantes classificados com base em seu IMC ou circunferência da cintura como com obesidade tinham níveis particularmente elevados de cortisol cabelo. Analisando o peso e os dados de gordura corporal de quatro anos antes da amostra de cabelo, os pesquisadores também descobriram que a obesidade tendia a persistir ao longo do tempo para as pessoas com os níveis mais elevados de cortisol.

As descobertas, apesar de algumas restrições, aumentam as evidências que ligam o estresse à obesidade.

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