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União Europeia pede explicação de bloqueio na fronteira entre Áustria e Itália

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Milão - A União Europeia exige uma explicação do governo da Áustria sobre o plano de fechar a fronteira com a Itália em um momento de elevado número de imigrantes do Oriente Médio e norte da África. Neste cenário, o bloqueio poderá significar um combustível para a atual crise de refugiados no continente.

O governo italiano anunciou que pretende apelar ao bloco por maior apoio, com receio de que o volume de refugiados cresça de forma descontrolada no futuro.

Em entrevista ao jornal italiano La Stampa, o Comissário da União Europeia para a Migração, Assuntos Internos e Cidadania, Dimitris Avramopoulos, demonstrou apreensão com a proposta da Áustria. "Eu espero que a decisão (de fechar a fronteira com a Itália) não seja colocada em prática", disse.

Avramopoulos defendeu também maior empenho da Europa para que o zona Schengen retorne à normalidade até o fim do ano e assegurou que "a Itália tem o nosso apoio e continuará a tê-lo".

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O bloqueio na fronteira entre os dois países pressiona a liberdade de locomoção existente entre os países membro da UE, estabelecido por meio da zona Schengen. Decisão semelhante foi adotada por países dos Balcãs, como a Macedônia, que têm fechado suas fronteiras com o intuito de evitar a entrada de mais imigrantes após grande onda de refugiados que tentaram entrar no continente pela região no último ano.

O presidente austríaco, Heinz Fischer, minimizou a ameaça de fechar as fronteiras com a Itália, dizendo a outro jornal italiano que as informações estão "distorcidas".

Nos primeiros três meses deste ano, o número de imigrantes que chegaram à Itália a partir da Líbia cresceu 85% comparado ao mesmo período do ano passado. O governo italiano planeja pedir por maior suporte financeiro para lidar com a crise, incluindo um mecanismo para redistribuir os migrantes entre os países do bloco e novos acordos para facilitar a repatriação daqueles que não estão elegíveis para conseguir asilo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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