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Suprema corte de Portugal nega recurso de ex-agente da CIA contra extradição

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Lisboa - A Suprema Corte de Portugal negou o recurso de uma ex-agente da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos contra sua extradição para a Itália por seu papel em um sequestro no programa extraordinário de rendições norte-americano.

Sabrina de Sousa e outros 25 americanos foram julgados e condenados à revelia por uma corte italiana em 2009, por participarem do sequestro do clérigo egípcio Osama Mustafa Hassan Nasr - também conhecido como Abu Omar -, em uma rua de Milão. Ela foi sentenciada a sete anos de prisão.

A CIA e a polícia italiana consideravam o clérigo um recrutador da Al-Qaeda. Ele havia sido enviado para bases militares norte-americanas na Itália e na Alemanha antes de ser devolvido ao Egito, onde foi libertado sem acusações 14 meses depois. Ele disse que havia sido torturado.

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A rendição, uma prática do governo dos EUA de sequestrar suspeitos terroristas e enviá-los a outros países para interrogatório, foi adotada pela administração Bush, na sequência dos atentados de 11 de setembro, em Nova York. A Itália declarou a prática ilegal.

Sabrina, que tem cidadania portuguesa e americana, foi brevemente detida no aeroporto de Lisboa em outubro, quando preparava-se para embarcar em um voo para a Índia, para visitar sua mãe. Em janeiro, um outro tribunal português havia ordenado a extradição da ex-agente para a Itália. Ontem, a Suprema Corte portuguesa negou o recurso de Sabrina, segundo uma autoridade.

De acordo com a decisão, Sabrina deve ser extraditada para Itália para ser formalmente notificada sobre sua condenação, que, sob a legislação italiana, caiu automaticamente de 7 anos para 4 anos de prisão. Depois disso, a ex-agente deve voltar a Portugal.

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Sabrina, de 60 anos, não pode ser encontrada para comentários. Seu advogado italiano, Dario Bolognesi, espera encontrar autoridades italianas nos próximos dias para continuar a pressionar pelo perdão. Fonte: Dow Jones Newswires.

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