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Líderes de Cuba criticam burocracia, mas também setor privado

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Havana - Algumas das maiores poderosas autoridades de Cuba criticaram a ineficiência da economia estatal, na segunda-feira, mas também apontaram que o setor privado seria uma fonte potencial de subversão dos Estados Unidos. As declarações ilustram os desafios diante do governo cubano, no momento em que tenta modernizar o país, mas ao mesmo tempo manter o controle, em uma nova era de melhora nas relações com Washington.

O Partido Comunista Cubano realizou na segunda-feira o terceiro dia de seu congresso, quando ocorreu uma votação para apontar os 114 membros do Comitê Central, que por sua vez escolhe o poderoso Escritório Político, de 15 membros. O líder e o vice do escritório são as principais autoridades do país.

A votação da segunda-feira, como o restante do congresso, era aberta apenas para os mil delegados, 280 convidados selecionados e jornalistas estatais, cujas reportagens não mostravam praticamente nenhum detalhe concreto das políticas que guiarão o governo ao longo dos próximos cinco anos.

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O Sétimo Congresso do Partido tem sido criticado por seu excessivo segredo para os cubanos comuns e mesmo por membros do Partido Comunista. A imprensa estatal disse que os resultados da votação devem ser revelados nesta terça-feira.

O presidente cubano, Raúl Castro, também primeiro-secretário do partido, abriu a reunião no sábado com uma avaliação sombria do estado das reformas introduzidas após a chegada dele ao poder, com a saída de seu irmão, Fidel, em 2008. Raúl culpou "uma mentalidade obsoleta" e a "atitude de inércia" para o fracasso da implementação de reformas para melhorar a produtividade. O primeiro vice-presidente, Miguel Diaz-Canel, visto como provável sucessor de Castro, repetiu críticas à burocracia em discurso nesta segunda-feira, ao anunciar a aceitação formal pelo congresso da avaliação de Raúl.

Também na segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, afirmou que a visita recente do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, era "um ataque à fundação de nossa história, nossa cultura e nossos símbolos". Fonte: Associated Press.

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