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Azerbaijão diz que conflitos mataram 3 soldados em região separatista

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Baku - Confrontos voltaram a ocorrer nesta segunda-feira na região separatista de Nagorno-Karabakh. Segundo o governo do Azerbaijão, três soldados do país foram mortos nas últimas 24 horas. O presidente armênio, por sua vez, advertiu que as hostilidades poderiam resultar em uma guerra em larga escala.

Porta-voz do Ministério da Defesa do Azerbaijão, Vagif Dargyakhly disse que os rebeldes atacaram posições militares do país e também vilas, mesmo após o governo declarar um cessar-fogo unilateral no domingo. O porta-voz disse que uma milícia usava morteiros de grosso calibre e havia lançado foguetes na última noite.

Os confrontos atuais, que começaram no sábado, são os piores desde a guerra encerrada em 1994, que deixou Nagorno-Karabakh sob o controle de forças armênias étnicas locais e das Forças Armadas da Armênia. As forças armênias também ocupam várias áreas próximas a Nagorno-Karabakh.

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Os esforços internacionais para resolver o conflito - impulsionado pelas tensões entre os cristãos armênios e os azeris, de maioria muçulmana - até agora não tiveram resultado. No sábado, pelo menos 30 soldados e um garoto morreram pela violência na área.

O porta-voz do Ministério da Defesa armênio, Artsrun Ovannisian, disse que a milícia Karabakh avançou ao longo da noite e "liberou novas posições". Os dois lados trocam acusações de ataques. "A Armênia terá a culpa por possíveis contra-ataques e medidas retaliatórias das Forças Armadas do Azerbaijão", disse o governo deste país.

O presidente armênio, Serzh Sargsyan, disse que pode formalizar laços com Nagorno-Karabakh ao reconhecer a independência da região, caso o confronto piore. Ele advertiu que a escalada de hostilidades pode levar a uma "guerra em larga escala".

Em Moscou, um porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse que o Kremlin estava "seriamente preocupado" com a violência na região. Segundo o funcionário, a Rússia continuará com seus esforços para garantir um cessar-fogo. Fonte: Associated Press.

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