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Ônibus impedidos de rodar e entradas de Vitória são fechadas em protesto contra a terceirização

A manifestação é nacional e no Espírito Santo as entidades prometem fechar as principais entradas da capital capixaba, com bloqueios nas três pontes

Redação Folha Vitória
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Pneus são queimados na Vila Rubim, uma das principais vias de acesso de Vitória Foto: ​Leitor WhatsApp Folha Vitória
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Sindicalistas impedem a saída de ônibus em alguns terminais e garagens da Grande Vitória desde a madrugada desta quarta-feira (15), e bloqueiam as principais entradas da capital capixaba em protesto contra a aprovação da Lei da Terceirização na Câmara dos Deputados. A manifestação é nacional e faz parte do Dia Nacional de Paralisação realizado por centrais sindicais. Confira a galeria de fotos!

Na Vila Rubim, em Vitória, a avenida Alexandre Buaiz foi completamente bloqueada pelos manifestantes na saída das Cinco Pontes. Policiais da Rotam tentam liberar a via bloqueada nas proximidades da Rodoviária de Vitória e utilizam bombas de efeito moral contra os manifestantes. 

Na Terceira Ponte, em Vila Velha, o trânsito no sentido Vitória também está totalmente obstruído por sindicalistas.

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Os pontos de ônibus já estão lotados, pois os poucos coletivos que conseguem deixar as garagens das empresas acabam ficando presos nos pontos de bloqueios de trânsito. 

Segundo a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Espírito Santo, Noêmia Simonassi, o objetivo dos sindicatos é sair em caminhada até a sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), em Vitória, onde será realizado um ato contra a Lei da Terceirização. 

Polícia tenta cumprir decisão judicial

Policiais estão localizados nos principais pontos de bloqueio da Grande Vitória e tentam cumprir a liminar concedida pela Justiça, na noite de terça-feira (14), que proíbe os sindicatos de fecharem os acessos à capital capixaba. 

De acordo com a juíza Ana Cláudia Rodrigues de Faria Soares, “não houve qualquer comunicação prévia às autoridades estaduais quanto à realização do evento, muito menos comunicação à sociedade, o que impede o Poder Público de organizar o trânsito nas ruas e avenidas que serão afetadas e bloqueadas pelo movimento, situação que causará verdadeiro caos na Grande Vitória, prejudicando a massa populacional que circula diariamente nas vias públicas”.

A liminar determina multa diária de R$ 200 mil em caso de descumprimento da decisão judicial.

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A paralisação no Espírito Santo é apoiada por sindicatos ligados à CUT, movimentos sociais como Movimentos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento Sem Terra (MST), Associação dos Docentes da Ufes (Adufes), Comissão da Verdade, Fórum Campo e Cidade. "Nossa intenção é que todo trabalhador diga não à PL 4330, é uma volta ao trabalho escravo", declarou a presidente da CUT – ES.

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