Estado organiza força-tarefa para conter incêndio em turfa e acabar com fumaça na GV
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros disse que o evento assumiu uma dimensão maior do que o combate ao incêndio, passando a uma questão de proteção e defesa civil das comunidades
O combate ao incêndio na Turfa, no bairro José Anchieta, na Serra foi reforçado com o emprego de 76 militares, quatro viaturas de combate a incêndio, quatro caminhões pipas e quatro restroescavadeiras. Um Sistema de Comando de Operações (SCO) também foi instalado. A medida vai integrar Prefeitura da Serra, Bombeiros, Iema, DER, Cesan e Secrataria estadual de Saúde (SESA).
O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Marcelo D’Isep Costa disse que o evento assumiu uma dimensão maior do que o combate ao incêndio, passando a uma questão de proteção e defesa civil das comunidades na região atingida, com implementação de ações articuladas com as agências públicas.
A intenção do Comando é coordenar ações para combater o incêndio na região e atender a população que tem sofrido com a fumaça. Segundo o capitão Clayton Laeber Thompson, comandante da Companhia do Corpo de Bombeiros na Serra, o incêndio da turfa é uma combustão que gera muita fumaça.
“O incêndio em turfa se caracteriza pela combustão de grande quantidade de biomassa por hectare, chegando a dez vezes mais do que aquela produzida por um incêndio florestal acima da camada do solo. A queima lenta, com pouca oxigenação, resulta na produção de muita fumaça”, afirmou Thompson.
O Corpo de Bombeiros tem feito um trabalho constante desde fevereiro deste ano, quando a queima da turfa passou a incomodar moradores das redondezas de José de Anchieta, Serra.
As ações estão agora concentradas em quatro frentes de trabalho (duas com o uso de máquinas na área próxima ao Terminal TIMS e na ponte no bairro Cantinho do Céu) e outras de combate direto com água de reuso no bairro José de Anchieta e vizinhança, além da abertura de trincheiras para impedir o avanço da área queimada.