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Em missa de Páscoa, papa Francisco pede paz na Ucrânia e na Síria

Redação Folha Vitória
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Cidade do Vaticano - Celebrando o Domingo de Páscoa, o dia mais alegre e esperançoso do cristianismo, o papa Francisco rezou pela paz na Ucrânia e na Síria e pediu pelo fim dos ataques terroristas contra cristãos na Nigéria.

Francisco observou que a celebração da Páscoa católica neste ano coincidiu com a das igrejas ortodoxas, que têm muitos seguidores na Ucrânia. Invocando a Deus, o pontífice disse: "nós pedimos que o Senhor ilumine e inspire as iniciativas que promovem a paz na Ucrânia, de modo que todos os envolvidos, com o apoio da comunidade internacional, façam esforços para prevenir a violência".

As tensões entre manifestantes pró-Rússia e aqueles leais ao governo interino em Kiev provocaram uma onda de violência no leste do país nos últimos dias.

Francisco também orou para que todos os lados envolvidos na guerra civil da Síria se movam "corajosamente para negociar a paz há muito esperada". Desde março de 2011, o país tem sido abalado por um conflito que custou 150 mil vidas e obrigou milhões de pessoas a fugir do território.

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O Papa também se referiu à epidemia de Ebola que atinge o Oeste da África e pediu a suspensão dos "ataques terroristas brutais" na Nigéria.

O pontífice, que faz uma viagem à Jordânia, Palestina e Israel no próximo mês, pediu também para que as negociações de paz no Oriente Médio sejam sustentadas.

Mas a mensagem de Páscoa de Francisco ressaltou também que as pessoas prestem atenção ao próximo. Refletindo sobre as prioridades de seu pontificado, o pontífice disse que "a boa nova" de alegria e esperança da Páscoa pede que nós "deixemos de lado nossos problemas e busquemos encontrar o outro, partilhando com os necessitados, dando apoio aos doentes, idosos e marginalizados".

Mais de 150 mil turistas participaram da missa celebrada por Francisco na Praça de São Pedro. Os fiéis carregavam bandeiras do Brasil, México, Grã-Bretanha, Polônia, além da Argentina, terra natal do pontífice. Eufóricas, as pessoas tentaram se aproximar do pontífice quando ele circulou pela multidão com seu papamóvel branco ao fim da cerimônia. Fonte: Associated Press.

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