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Justiça libera shopping e torre na Paulista

Redação Folha Vitória
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São Paulo - Após seis meses de embargo, a Justiça liberou a construção de um shopping e de uma torre comercial com 21 andares na Avenida Paulista, no terreno da antiga mansão Matarazzo. Em setembro, a Promotoria de Habitação e Urbanismo havia conseguido uma liminar que proibia a abertura do complexo, atualmente em obras e de responsabilidade da Cyrela Commercial Properties (CCP). Com a sentença do juiz Luiz Fernando Rodrigues Guerra, da 5ª Vara da Fazenda Pública, as obras podem ser retomadas. A decisão foi proferida na sexta-feira, 11.

O Ministério Público Estadual (MPE) informou que ainda não foi notificado da decisão, mas poderá recorrer da sentença. Quando a liminar foi concedida, a previsão era de que o Shopping Cidade São Paulo e a Torre Matarazzo fossem concluídos em novembro. Agora, a CCP estima que a inauguração será em abril de 2015.

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A ação tinha o objetivo de barrar a construção até que fosse apresentado um relatório de impacto de vizinhança e de tráfego. A decisão de sexta-feira foi dada após a Prefeitura contestar a ação e defender a legalidade do alvará dado à empresa.

Segundo a administração municipal, os projetos foram apresentados antes do Estatuto da Cidade e do Plano Diretor de 2002, que revogaram dois decretos, de 1994 e 1996, que exigiam estudos de impacto na vizinhança apenas para obras acima de 60 mil metros quadrados. O complexo tem 51.633 metros quadrados.

Justificativa

Para negar o pedido da promotoria, o juiz considerou que a fiscalização do Município tem autonomia para avaliar se a empresa está tomando precauções. "Quanto ao impacto no sistema viário, é certa a diligência da Secretaria Municipal de Transportes, que impôs inúmeras exigências aos responsáveis."

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Outro ponto questionado pelo MPE era o pagamento de R$ 116,9 milhões de outorga onerosa (contrapartida financeira paga à Prefeitura para construir acima do permitido). A cobrança foi negada.

Para a promotoria, a CCP se valeu de um processo que a família Matarazzo, ex-proprietária do imóvel, havia protocolado nos anos 1990, quando a contrapartida não era exigida, para aprovar um projeto modificado em 2010 sem pagar outorga. A Prefeitura diz que houve mudança "significativa, mas não substancial" da obra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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