EUA aprova projeto de lei que pode proibir TikTok no país; entenda

A votação registrou 352 a favor e 65 contra, com 15 republicanos e 50 democratas opondo-se à medida.

O futuro do projeto permanece incerto, uma vez que agora seguirá para o Senado dos EUA.

O projeto de lei propõe proibir o TikTok das lojas de aplicativos dos EUA, a menos que a plataforma - que conta com cerca de 170 milhões de usuários americanos - seja desvinculada de sua controladora chinesa, a ByteDance.

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Os defensores do projeto argumentam que o TikTok representa uma ameaça à segurança nacional, uma vez que o governo chinês poderia utilizar suas leis de inteligência para coagir a ByteDance a fornecer dados dos usuários americanos.

A pressão para aprovar o projeto enfrentou resistência de várias correntes políticas.

O ex-presidente Donald Trump, que anteriormente apoiava a proibição do TikTok, mudou de posição. Além disso, os democratas sentiram a pressão de jovens progressistas, muitos dos quais continuam a preferir o TikTok como plataforma.

A China e os criadores do TikTok responderam com indignação à votação. O Ministério das Relações Exteriores da China chamou-a de "ato de bullying", enquanto o TikTok classificou a legislação como um ataque ao direito constitucional à liberdade de expressão.

A rede social lançou uma campanha dentro do aplicativo, instando os usuários a telefonarem para seus representantes em Washington para se oporem ao projeto.

O projeto daria à ByteDance cerca de cinco meses para vender o TikTok. Se não o fizesse, o aplicativo seria ilegal para operadores de lojas de aplicativos como Apple e Google disponibilizarem para download.

Apesar das divergências políticas, a medida avançou unanimemente no Comitê de Energia e Comércio da Câmara. O presidente Joe Biden expressou disposição em assinar o projeto de lei se este chegasse à sua mesa.

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