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Semana Santa: veja onde comprar palmito in natura na Grande Vitória

Apesar do aumento de preço, o alimento pode ser encontrado para compra e consumo em diversos pontos de venda nos municípios

Redação Folha Vitória
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Foto: Folha Vitória
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A torta capixaba é uma verdadeira paixão para muitas pessoas. Muitos esperam o ano inteiro para provar essa receitinha tradicional da Semana Santa no Espírito Santo.

Os cozinheiros de plantão conhecem cada etapa de produção do prato. No entanto, para quem é um desastre na cozinha, é importante saber que um dos principais ingredientes é o palmito, cuja comercialização já começou nos municípios da Grande Vitória.

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A Semana Santa inicia neste domingo, dia 2 de abril. Por isso, a venda do alimento já foi intensificada.

Em Vitória, o local de comercialização será próximo ao Sambão do Povo. Segundo a prefeitura, uma equipe de fiscalização realizará o ordenamento dos veículos que ficarão estacionados na Avenida Dário Lourenço, na Capital.

Em Cariacica, a prefeitura autorizou a venda do palmito em cinco locais do município. Os pontos autorizados são ficam em:

São Francisco, próximo ao Corpo de Bombeiros;
Campo Grande, ao lado da Câmara de Vereadores;
Itacibá, próximo ao supermercado Casagrande e aos Correios;
Porto de Santana, na entrada do bairro.
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Segundo a prefeitura, ainda é possível abrir mais pontos de venda na cidade. O comerciante que desejar ter um ponto durante a Semana Santa precisa realizar o pagamento da taxa de ocupação do solo.

Os interessados podem obter mais informações por meio do telefone 3354-5113 ou presencialmente na coordenação de posturas, na sede da Prefeitura de Cariacica, em Alto Lage, das 9h às 16h.

Foto: Divulgação/ Prefeitura de Vila Velha

No município de Vila Velha também terá a comercialização do palmito. A área está localizada no estacionamento do Atacadão, situado na Avenida Carlos Lindenberg, nº 1.723, no bairro Nossa Senhora da Penha.

Segundo a prefeitura, o local terá área adequada para descarga do alimento, iluminação e serviço diário de remoção de resíduos até 9 de abril. O horário de funcionamento será de segunda a sexta, das 7h às 21h30, e no domingo, das 7h às 18h.

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Neste ano foram emitidas nove autorizações para a comercialização do palmito, sendo permitida apenas para os vendedores que estiverem portando a autorização concedida pela Gerência de Posturas Municipal (Gepom).

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O comerciante selecionado deverá providenciar a locação e a instalação de uma tenda 5x5 metros na cor branca e acondicionar adequadamente seus produtos no espaço que foi previamente sorteado.

Foto: governo do ES

Já na Serra são seis pontos de comercialização do alimento. O local fica ao lado do Terminal de Laranjeiras, próximo ao supermercado Epa, e funciona todos os dias da semana, das 7h às 18h. Contudo, nesta quinta-feira (30), outros cinco pontos foram ativos, são eles:

Em frente ao Posto de São Benedito, em Serra Sede;
Na Peixaria de Jacaraípe / Colônia de Pescadores, próximo à Praça Encontro das Águas;
Perto do posto de combustível Arara Azul, em José de Anchieta;
Na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, em Jacaraípe;
Na entrada de Nova Almeida.

É importante destacar que é permitido até três vendedores em cada espaço. Para comercialização do produto, o vendedor deve realizar um requerimento, através do site da prefeitura, no campo "processos digitais".

Foto: Prefeitura de Vitória/ André Sobral

Segundo a Prefeitura da Serra, em 2022, foram cerca de 40 vendedores cadastrados. Para este ano, a expectativa é de que o número se mantenha. Para isso, os comerciantes devem obedecer aos critérios abaixo:

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Utensílios como facas, machetes e machados devem ser livres de ferrugem, sendo compostos de material inoxidável. Não devem possuir terra ou material em decomposição, como restos de palmito;

Considerando a exposição do produto no chão, deve haver, minimamente, lona ou estrutura de fácil higienização e sem avarias, como borracha ou plástico, para ter contato direto com o produto. Não é permitido manter o produto em contato direto com o chão;

Caso existam produtos regularmente registrados em frascos sendo comercializados, não manter sob exposição direta ao sol. Considerando o armazenamento do palmito nos caminhões com carroceria aberta, manter cobertura com lona para evitar contato direto do produto com o sol. Caminhões com carroceria fechada, aplicar as explicações pontuadas acima.

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Ainda de acordo com a prefeitura, cada vendedor deverá fazer a gestão do resíduo sólido que inclui:

Organizar num ponto único, longe do produto destinada à venda.

Após cada jornada de trabalho, bem como durante a geração do resíduo de beneficiamento, como aparas e cascas, é obrigatório fazer o recolhimento e acomoda em ponto específico de modo que ele não se misture aos produtos destinados à venda com resíduos.

Palmito está 40% mais caro e deixa torta capixaba salgada

Foto: Gabriel Cavalini | TV Vitória
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O ingrediente indispensável da torta capixaba está mais salgado este ano. O palmito teve um aumento de cerca de 40%, elevando o preço das peças de R$ 50 em 2022 para R$ 70 este ano.

As unidades também diminuíram: no ano passado, em Vila Velha, era possível encontrar 4 mil peças; em 2023, este número encolheu para 1500. Além disso, menos trabalhadores vieram da Bahia para a cidade para vender a mercadoria.

O motivo desta redução? Os altos custos com mão de obra e transporte, como explica o lavrador Daniel Rodrigues. 

"Primeiramente é a mão de obra, depois o transporte. É muito difícil pagar frete, porque nosso palmito vem da Bahia. Fora as taxas que todo ano aumenta mais. A gente paga taxa das barracas, para a prefeitura", disse.

Mas as reduções não tiraram o ânimo de Daniel para degustar o prato mais famoso do Espírito Santo. Segundo ele, a iguaria não é muito consumida na Bahia, mas ele não perde a oportunidade de aproveitar uma torta capixaba.

"Tem cliente que traz pra gente todo ano, para quem sabe fazer, o negócio fica bom demais mesmo", diz.

E ele não é o único a apreciar este prato. De acordo com Xuxu Neffa, proprietária de bufê, as vendas de torta capixaba prometem e muito este ano.

"Já estamos em processo de produção. No ano passado, a gente forneceu 300 quilos de torta. Esse ano, se não passar, menos que o ano passado não fica. Ou seja, a tradição de torta capixaba se mantém ano após ano", afirmou. 
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