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Tartaruga encontrada morta em mochila tinha plástico no estômago

Segundo informações das prefeituras de Vila Velha e Vitória, cerca de 7 toneladas de lixo são descartadas de forma irregular nas duas cidades todo mês

Redação Folha Vitória
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Foto: Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal
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A autópsia da tartaruga-verde encontrada morta no interior de uma mochila no mar aponta que o animal morreu por afogamento, mas o resultado da autópsia mostra também sinais preocupantes de descarte indevido de lixo, uma vez que o estômago da tartaruga trazia grandes quantidades de plástico. 

O caso aconteceu semana passada, na Praia da Guarderia, em Vitória. Segundo o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, (Iema) havia também uma grande quantidade de plástico no intestino do animal. 

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De acordo com Joseany Trabarch, coordenadora de fauna do Iema, a tartaruga, que era uma fêmea jovem, deve ter se emaranhado em uma rede de pesca, o que causou o afogamento, uma vez que o animal ficaria impossibilitado de vir à superfície respirar. 

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Ela alertou sobre os perigos do descarte irregular de plástico nos mares e como isso afeta animais como as tartarugas. "A autópsia do animal mostrou uma grande quantidade de plástico no trato digestivo. Ela se alimenta de algas e confunde o plástico com o alimento dela", disse. 

A tartaruga-verde saiu da lista oficial de animais em risco de extinção no Brasil, mas segundo o Iema no Espírito Santo o risco ainda existe. O lixo descartado de forma irregular ameaça diversas espécies marinhas.

"Há vários problemas do descarte irregular, a gente sempre fala sobre a questão das praias, porque o lixo das praias vai parar no mar, podendo causar a morte de muitos indivíduos, além da questão da poluição", disse a coordenadora. 

Leia Também: Tartaruga é encontrada morta dentro de mochila no mar, em Vitória

O lixo descartado nas praias não é o único perigo, uma vez que todo o material jogado nas ruas pode ser levado pela chuva e também ir parar no mar. 

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Segundo levantamento das prefeituras de Vila Velha e Vitória, por mês, são recolhidas mais de 7 toneladas de lixo descartado de forma irregular nas duas cidades.

*Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/Record TV

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