Dino (divulgador de notícias)

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Igualdade de gênero é desafio global do século, diz ONU

No Brasil, mulheres ganham, em média, um salário 21,3% inferior ao dos homens

Dino - Divulgador de Noticias
audima
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Foto: Divulgação/DINO
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Baseada no tema de 2022 para o Dia Internacional da Mulher "Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável", a Organização das Nações Unidas (ONU) destaca neste 8 de março essa questão como um dos maiores desafios globais do século 21, em um contexto de mudanças climáticas. A data, oficializada pela ONU em 1975, ressalta, ainda, a mulher como líder de corporações e parte fundamental de um futuro mais sustentável, mesmo em meio aos desafios encontrados no mundo corporativo e nos governos.

A disparidade de gênero ocorre no ambiente de trabalho, nas gestões públicas e salários. De acordo com a ONU, as mulheres são chefes de Estado ou de Governo em 22 países, e apenas 24,9% dos parlamentares nacionais são mulheres. Em relação às profissões, as mulheres estão na vanguarda da batalha contra o covid-19, com atuações na linha de frente e do setor de saúde, como médicas, cuidadoras, cientistas, contudo recebem 11% menos globalmente do que seus colegas homens.

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Já no Brasil, segundo a base de dados “Retrato das Desigualdades”, desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Social (Ipea) e do Observatório de Trabalho Decente da Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres ganham, em média, um salário 21,3% inferior ao dos homens. Elas ocupam 37,4% dos cargos de gerência em organizações. Na comparação com homens brancos, as mulheres negras têm uma renda 55,6% inferior.

À vista disso, a ONU reforça a necessidade de a sociedade, especialmente o mundo empresarial, examinar as oportunidades, bem como as restrições, para capacitar mulheres e meninas a terem voz e serem participantes iguais na tomada de decisões.

Segundo Daniel Maximilian Da Costa, fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), os líderes devem demonstrar compromisso em alcançar a igualdade de gênero em suas organizações com ações concretas. Ele ressalta que o exemplo deve começar pela diretoria, e os gerentes devem espelhar esses esforços, deixando claro para os colaboradores de todos os departamentos que a inclusão faz parte das operações diárias.

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"Se líderes realmente fizerem disso um valor, eles não apenas falarão sobre isso, mas também mostrarão por meio de seus comportamentos. Isso inclui se cercar de equipes diversificadas e equilibradas em termos de gênero e ter igual número de mulheres discursando nas reuniões, dando crédito a homens e mulheres igualmente por suas ideias", conclui.

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