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Cargos vagos e confusão no MEC podem atrasar cronograma do Enem

Comissão criada para analisar as questões do exame começou a trabalhar no dia 20 e deve terminar nesta sexta-feira ou, no máximo, segunda-feira

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Divulgação
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A confusão no Ministério da Educação (MEC) está inviabilizando até a polêmica comissão criada para analisar as questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Isso pode atrasar todo o cronograma do maior vestibular do País.

O grupo começou a trabalhar no dia 20 e deve terminar nesta sexta-feira ou, no máximo, segunda-feira (a regra previa que a análise duraria dez dias).

O problema é que as perguntas consideradas inadequadas pela comissão devem obrigatoriamente ter um parecer do diretor da Diretoria de Avaliação de Educação Básica (Daeb), do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep).

O diretor Paulo Roberto Cesar Teixeira pediu demissão na quarta-feira, 27, e ninguém foi nomeado para substituí-lo. Também seria do presidente do Inep a função de dar o parecer final para saber se as questões ficam ou não na prova.

Marcus Vinicius Rodrigues, que ocupava o cargo, foi exonerado terça-feira depois de desentendimento com o ministro Ricardo Vélez Rodríguez. O chefe da pasta disse que Rodrigues aprovou mudanças na avaliação para alfabetização sem o consentimento dele.

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Só depois que a comissão finalizar seus trabalhos, é que serão escolhidas as 180 questões da prova deste ano, um trabalho demorado porque envolve análises pedagógicas e técnicas, já que o Enem segue um rigoroso método estatístico. O exame será em novembro.

Conforme noticiou o jornal O Estado de S. Paulo com exclusividade, a função da comissão com três membros era a de fazer uma análise transversal dos chamados itens do Enem. O objetivo era o de "identificar abordagens controversas com teor ofensivo a segmentos e grupos sociais, símbolos, tradições e costumes nacionais".

Quem está assumindo as funções de presidente de Inep, embora não nomeado ainda, é o general Francisco Mamede de Brito Filho. Ele não tem experiência alguma na área da educação e nem em avaliações. O militar serviu no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e comandou o Batalhão Brasileiro no Haiti. Até a demissão de Rodrigues ele era o chefe de gabinete no Inep e tinha apenas funções burocráticas.

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