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PM dispersa com bomba e gás protesto de professores em SP

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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A Polícia Militar usou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar um protesto de professores contra o projeto de reforma da previdência municipal proposto pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), em frente à Câmara Municipal, na tarde desta quarta-feira, 14.

O tumulto ocorreu por volta das 14h, quando uma bomba foi lançada do lado de dentro da Câmara em direção aos manifestantes que ocupavam o Viaduto Jaceguai, no centro da capital. Minutos depois, a Tropa de Choque chegou lançando mais bombas contra os manifestantes.

O clima tenso já havia começado dentro da Câmara, envolvendo um grupo de manifestantes e vereadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que debatia o projeto da reforma da previdência. Uma garrafa de água teria sido atirada na direção dos parlamentares, o que teria motivado uma ação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para expulsar o grupo do local. Ao menos uma professora teria sido agredida pelos guardas na confusão.

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O parecer do vereador Caio Miranda (PSB) a favor do projeto de Doria foi aprovado por 5 votos a 3 na CCJ. Nesta quinta-feira, 15, a comissão realiza uma audiência pública sobre a projeto, que só será votado em plenário na próxima semana.

A sessão da CCJ teve de ser suspensa no salão nobre do oitavo andar da Câmara e só retornou tempos depois no plenário da Casa. Apesar da ação policial, os manifestantes voltaram a ocupar as duas pistas do Viaduto Jaceguai, bloqueando a Rua Dona Maria Paula nos dois sentidos. O prédio da Câmara foi fechado e cercado pela GCM.

Os professores municipais estão em greve desde o dia 8 de março contra a reforma da previdência proposta por Doria. O projeto prevê o aumento da contribuição dos servidores municipais de 11% para 14% e um sistema de Previdência Complementar. A proposta ainda inclui a criação de uma alíquota suplementar que poderá chegar a 19%, a depender da faixa salarial do servidor.

Por dentro

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Evandro Almeida, estagiário da Câmara Municipal, conta que estava trabalhando normalmente no início da tarde quando uma bomba explodiu nas imediações do prédio e o tumulto começou. Nesse momento, relata que alguns manifestantes invadiram o edifício e a polícia atuou para controlar a situação.

"O cheiro de gás lacrimogêneo estava muito forte perto dos elevadores", contou. Por volta das 15h, ele comenta que a situação já estava normalizada. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse que não tinha informações sobre o caso.

Doria

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que o Executivo condena a "invasão" de professores na Câmara Municipal nesta quarta-feira. Ele admitiu ainda que houve excessos dos dois lados, de manifestantes e de guardas civis metropolitanos.

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