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Projeto recupera 260 nascentes da bacia do Rio Doce no Espírito Santo

De novembro deste ano a janeiro de 2018, no período chuvoso, também serão reflorestados cerca de 300 hectares em Minas e Espírito Santo com espécies de Mata atlântica

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A recuperação de nascentes tem como princípio básico a proteção da superfície do solo Foto: Folha Vitória
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Uma parceria entre a Fundação Renova e o Instituto Terra resultou na recuperação e proteção de 511 nascentes de afluentes da bacia hidrográfica do Rio Doce, em Minas Gerais e Espírito Santo. O objetivo é que cinco mil nascentes recuperadas ao longo de dez anos. 

De acordo com Gilmar Bertoloti, da Fundação Renova e responsável pelo projeto de recuperação, das 511 nascentes recuperadas, 260 delas estão no Espírito Santo. 

“Aproveitamos do Instituto Terra, que já possuía 300 mil nascentes e que facilitou identificar os locais que iríamos recuperar. Depois disso, começou o trabalho de abordagem dos agricultores para aderirem ao projeto. Quem aderiu orientamos que cercassem as nascentes e as protegessem dos animais. Todo o material para a construção das cercas foram doados e cada agricultor recebeu R$ 1.600 por nascente”.

 A escolha das áreas prioritárias contou com a participação dos Comitês de Bacia envolvidos e de lideranças das comunidades locais. O Comitê de Bacias Hidrográfica do Rio Doce (CBH Doce) tem a responsabilidade de indicar em quais bacias a Fundação Renova deve iniciar a recuperação das nascentes.

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As nascentes já cercadas passarão para outra etapa de recuperação. Antes, porém, em cada propriedade serão instaladas fossas e caixas secas. “Depois disso partiremos para o plantio de mudas ao redor destas nascentes, em uma área de um hectare. Serão mil mudas por nascente com espécies da Mata Atlântica que serão plantadas a partir de outubro deste ano”.

No Espírito Santo, o trabalho contempla as bacias dos rios Pancas, envolvendo os municípios de Pancas, Governador Lindenberg, Marilândia e Colatina; e Santa Maria do Doce, em Colatina, no Espírito Santo. Já em Minas, as ações foram na bacia do Rio Suaçuí Grande, nos municípios Itambacuri, Frei Inocêncio, Jampruca e Campanário.

“Ainda este mês iremos receber do CBH a localização de mais 500 nascentes para o segundo ano do projeto. Depois iremos mobilizar novamente outros agricultores. Em média, contabilizamos duas nascentes por propriedade. A receptividade está sendo muito boa porque, além da preservação estamos gerando emprego e renda”, disse Bertoloti.

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