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Polícia do Rio apontará em um mês os responsáveis por acidente da Tuiuti

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Rio - O delegado William Lourenço, da 6ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova) informou na manhã desta quarta-feira, dia 1º, que as investigações do acidente com o carro alegórico da escola de samba Paraíso do Tuiuti, no domingo de carnaval, 26, serão concluídas em um mês. Em dez dias, sairá o laudo da perícia realizada em três etapas.

Nesta Quarta-Feira de Cinzas foi feita a última análise pericial do carro, no sambódromo do Rio. Pouco depois das 8h, os peritos iniciaram a vistoria, concluída após cerca de duas horas. A escola foi liberada pela polícia para retirar o veículo do sambódromo.

"A gente não tem condição de, só de olhar, adiantar alguma conclusão. Seria muita precipitação. Os peritos ocuparam a posição do motorista, fizeram o deslocamento com e sem a parte acoplada". Foi um trabalho bastante completo", afirmou o delegado. "Vamos partir agora para a parte das oitivas. Vamos ouvir as pessoas envolvidas, as que projetaram o carro, quem comandou o trabalho aqui no dia. Tem bastante coisa a ser feita", comentou.

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Segundo Lourenço, três pessoas prestaram depoimento até agora. Uma delas foi o motorista do carro, Francisco de Assis Lopes, de 53 anos. Lopes esteve no sambódromo pela manhã. Durante a perícia, manteve-se ao lado do veículo, acompanhado de dois filhos. O motorista se negou a dar entrevistas. Em um único instante em que falou com a imprensa, voltou a pedir desculpas às vítimas, como havia feito na tarde de segunda-feira, 27.

Vinte pessoas se feriram: algumas, por serem imprensadas pelo carro, que entrara torto na pista, contra uma grade de ferro; outras, quando o veículo deu ré, na Passarela do Samba. "Não quero culpar e acusar ninguém. Só quero pedir desculpa às vítimas. Me perdoem mesmo. Sou motorista de caminhão. Só quero voltar com minha vida normal", afirmou na ocasião.

Escola

O diretor de carnaval da Paraíso do Tuiuti, Leandro Azevedo, que também acompanhou o trabalho dos peritos, rebateu informações divulgadas pela família do motorista na última segunda-feira, após ele prestar depoimento.

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Os filhos de Lopes disseram que ele não sabia da existência de um segundo carro acoplado ao que dirigiria, que teria impedido sua visão. Eles afirmaram também que a equipe que o auxiliaria na direção, permanecendo nas laterais e à frente do carro para direcioná-lo, não compareceu.

"O que a gente quer é a verdade. O motorista sabia do carro acoplado. Vamos aguardar os peritos", disse Azevedo.

O diretor da Paraíso de Tuiuti garantiu que cinco técnicos guiavam o trabalho de Lopes no momento do acidente. "Eu era um deles", complementou. E negou que o motorista tenha sido agredido após o acidente - na delegacia, o profissional afirmou que fugiu do local porque integrantes da escola o atacaram. Ele tinha uma atadura na testa.

Segundo Azevedo, houve confusão para retirá-lo do carro e não para agredi-lo. Ainda de acordo com o diretor de carnaval, a escola está prestando assistência às vítimas. Três delas permanecem internadas.

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