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Pouca informação e diagnósticos 'rasos' de TDA preocupam pais e educadores

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - Os educadores também disseram se preocupar com a superficialidade de alguns diagnósticos médicos com relação ao TDA. Nuricel Aguilera, fundadora do Instituto Alpha Lume, voltado para crianças com altas habilidades de aprendizagem, disse que falta informação mesmo na área médica e há uma necessidade de colocar as crianças "em caixinhas".

"Os pais ficam desesperados, sem saber como lidar com a criança, e o médico logo a diagnostica com o TDA."

Foi o que aconteceu com Enrico Fredini, de 13 anos, que aos 8 foi diagnosticado com TDA e tomou remédio por 4 anos. "Ele ficava apagado, sem energia, falava muito pouco. Ele até melhorou a sociabilidade, mas não estava feliz", contou a mãe, Mirla Aline Vergueiro, de 41 anos.

Depois de tê-lo mudado de escola várias vezes, Mirla descobriu no Alpha Lume que o filho tinha alta habilidade de aprendizado e, por isso, se dispersava em sala de aula. "O problema eram as outras escolas e não ele. Queriam que ele fosse igual aos outros alunos, não aceitavam o fato de ele aprender mais rápido que os outros e de questionar os professores e as regras. Agora, não só o aceitam, mas exploram todo o seu potencial", disse a mãe.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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