"Não sabia se protegia a Pérola ou o meu pescoço", diz dono de cadela morta por cão pastor-belga no ES
Pérola vivia há sete anos com a família de Manoel Felizberto em Vila Velha; pastor-belga estava solto quando começou o ataque
Um cachorro da raça pastor-belga, que estava sem guia, atacou e matou uma cadela da raça shih-tzu no Centro de Vila Velha. Neste sábado (10), o tutor da Pérola concedeu entrevista à TV Vitória e contou sobre os momentos de tensão que passou para tentar salvar a cadelinha.
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Uma câmera de segurança do local flagrou o momento em que o cão se aproxima do aposentado Manoel Felizberto, que estava passeando com a cadela na coleira.
O cão da raça pastor-belga, parte para cima do homem. O idoso levanta a cadela pela coleira para impedir que ela fosse mordida — mas o pastor-belga avança com tanta força, que arranca a shih-tzu da coleira.
O dono da cadela morta conta que até tentou evitar o ataque, só que também estava tentando se proteger.
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“A minha maior preocupação foi na hora que o cachorro avançou em mim, eu não sabia se protegia a Pérola ou o meu pescoço. Eu não sabia a reação do cachorro, se ele estava atacando a mim ou a minha cadelinha. Eu comecei a rodar com medo dele pular no meu pescoço”, disse Manoel Felizberto, dono de Pérola.
Veja o momento:
O pastor-belga correu com a cadela na boca e a largou poucos metros depois. O dono pensou que a cadela estivesse morta. No entanto, um motoboy passou e viu que a shih-tzu ainda tinha sinais de vida. O tutor então colocou a Pérola no carro e seguiu para uma clínica, na esperança de salvá-la.
“Eu fui acariciando ela, pedindo ela para aguentar mais um pouco, chegando próximo ao veterinário ela convulsionou e esticou as pernas. Quando cheguei lá, não teve mais jeito”, disse Manoel Felisberto.
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Em nota, a Prefeitura de Vila Velha informou que não recebeu chamado sobre o caso. Reforçou também que animais em vias públicas devem portar coleira de identificação, estar acompanhados de maior de 16 anos e usar guia.
Se forem de grande porte, devem usar focinheira. Toda responsabilidade do animal é do tutor responsável. Denúncias devem ser registradas pelo telefone 162 da Ouvidoria.
*Com informações do repórter da TV Vitória, Gabriel Cavalini.