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Defesa Civil interdita prédio da secretaria de Saúde de Alegre

Imóvel apresentou rachaduras na estrutura depois das fortes chuvas que caíram na cidade; serviço de limpeza de ruas continua

Marcelo Pereira

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação/Fagner Vieira
Alegre sofre ainda efeitos do forte temporal que caiu na região na última quarta-feira (16)
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A Defesa Civil de Alegre, no Sul do Espírito Santo, interditou o prédio onde funcionava a Secretaria de Saúde da cidade na última quinta-feira (17). É mais um reflexo do temporal que assolou a cidade e que, até o momento, deixou um morto, 389 pessoas desalojadas e três desabrigados.

Segundo o prefeito do município, Nemrod Emerick (Solidariedade), a desocupação da secretaria teve que ser feita porque a estrutura do imóvel ficou comprometida depois do temporal que atingiu a cidade na terça-feira (15). 

"O prédio era alugado pela prefeitura e tinha as bases acopladas a uma ponte que também foi abalada pelas chuvas. Essa situação é resultado da construção irregular, feito pelo proprietário. Foram identificadas rachaduras. Por isso, o prédio teve que ser desocupado", explicou Emerick. Até o momento, o imóvel não corre risco de desabamento, segundo técnicos da Defesa.

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A secretaria de Saúde foi para um novo endereço próximo à avenida Coronel Monteiro da Gama. O prefeito garantiu que só foi suspenso o atendimento administrativo. Os serviços à população — como marcação de consultas, vacinação, atendimento médico funcionam normalmente, sem interrupção.

Trabalhos de limpeza e manutenção continuam em Alegre

O prefeito informou que a força-tarefa de limpeza e desobstrução das ruas continua nesta sexta-feira (18). Parou de chover na cidade, mas ainda há uma grande quantidade de lama.

"Os bairros Guararema, Vila Reis, Vila Viana, Vila do Sul, Prainha, Centro, Cobrinha, Linha Amarela, Charqueada foram os mais afetados. As máquinas e equipes estão concentradas nesses locais", apontou.

O atendimento aos desalojados e desabrigados está acontecendo no imóvel do centro pastoral da Igreja Católica. 

A cidade na Região Sul capixaba foi castigada por um temporal que deixou ruas alagadas, casas destruídas, estradas interrompidas por lama e deslizamento de encostas. Uma pessoa morreu e outras duas chegaram a ficar feridas em Alegre.

Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o município registrou o maior volume de chuvas no Estado em 24 horas, na manhã de quinta (17), atingindo 114 milímetros.

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