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Aconteceu de novo: boto é encontrado morto em praia de Guarapari

Somente nesta semana dois casos de botos mortos foram registrados no litoral capixaba

Redação Folha Vitória

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Mais um animal foi encontrado morto no litoral do Espírito Santo, desta vez, na noite da última quarta-feira (9). Um boto em avançado estado de decomposição foi visto na areia da Praia de Peracanga, em Guarapari. 

Um dos voluntários do Projeto Pegada foi quem viu o boto e compartilhou o fato nas redes sociais. Fábio Medeiros, presidente do Instituto Ecomaris, e também participante do projeto acredita que o animal possa ter sido vítima de rede de pesca.

Foto: Divulgação/Fábio Medeiros

"Recebi a informação após um dos nossos voluntários fazer o registro. Provavelmente o animal tenha ficado preso em alguma rede de pesca. Procuramos sempre orientar as pessoas sobre os riscos que essas redes podem oferecer à vida marinha", contou.

De acordo com Fábio, o Projeto Pegada já possui 8 anos realizados trabalhos pelo litoral capixaba e diversos casos como esse já foram registrados pela equipe.

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O boto foi registrado e resgatado pelo CTA Meio Ambiente e encaminhado ao Instituto Orca, instituição da Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Sudeste (REMASE), responsável pelos atendimentos a mamíferos marinhos na região, em parceria com o CTA.

De acordo com o CTA, o animal é da espécie Sotalia guianensis (boto-cinza), fêmea, adulta, com 74,5 kg e 1,99 m de comprimento. A carcaça foi encontrada em adiantado estágio de decomposição e está em avaliação por uma equipe de médicos veterinários do Instituto Orca para investigação da possível causa da morte. 

Boto foi encontrado morto em Vitória nesta semana 

Foto: Reprodução/ Instagram/ Projeto Pegada

Um boto foi encontrado morto, no último domingo (06), boiando em uma área de proteção ambiental da baía de Vitória. Remadores de canoa havaiana aproveitavam a manhã ensolarada quando viram o animal. Eles acreditam que a rede estava dentro da área de proteção Baía das Tartarugas.

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A coordenadora de comunicação do projeto Pegada, Fabiana Franco, disse à TV Vitória/Record TV que as chamadas redes de espera são colocadas frequentemente, de forma ilegal, nesta área de proteção.

O animal foi resgatado pela equipe que fazia canoagem e levado para a areia. Além do grupo de canoagem, uma equipe de surf e outros integrantes do Projeto Pegada também ajudaram no resgate.

O animal morto foi encaminhado para o CTA Meio Ambiente, que faz o serviço de monitoramento, resgate e atendimento veterinário relacionado a fauna marinha.

Abaixo-assinado em favor da vida marinha

O Instituto Ecomaris criou uma petição para Comissão do Meio Ambiente do município de Vitória,  para fortalecer o cumprimento da lei que proíbe o uso de redes na Área de Proteção Ambiental na Baía das Tartarugas, local de concentração de diversos animais marinhos. 

De acordo com um dos organizadores, a ação tem como em intuito fortalecer a importância e a fragilidade do ecossistema nesta área. 

"As redes matam cruelmente animais inofensivos que não são o alvo da pescaria, como golfinhos, tartarugas, arraias, dentre outros. Estamos contando com a ajuda da sociedade para podermos dar voz a essa causa"
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Ao todo 1.873 assinaturas já foram recolhidas. O grupo espera chegar a 10 mil colaboradores. Os interessados em participar do abaixo-assinado podem acessar o site da intuição.  


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