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Temer fala sobre divisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública em dois

Michel Temer está fazendo diversas reuniões com diferentes segmentos do governo federal para montar uma espécie de "coordenação geral da segurança publica no País"

Redação Folha Vitória
audima
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Preocupado com o agravamento da situação no Rio de Janeiro, que tem sofrido com constantes trocas de tiros nas ruas da cidade, o presidente Michel Temer está fazendo diversas reuniões com diferentes segmentos do governo federal para montar uma espécie de "coordenação geral da segurança publica no País". Mas o presidente comentou que ainda faltam os recursos para isso.

Nesta discussão, que foi feita em uma reunião na quinta-feira, 1, em seu gabinete, e que seguirá na próxima quarta-feira, 7, o presidente Temer tratou também da divisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em dois. Só que o assunto, conforme disse ao jornal "O Estado de S. Paulo", está "em estudo" e "quem sabe vamos examinar isso para a reforma ministerial de abril". Temer, no entanto, reconhece que "isso (divisão do ministério) não resolve em definitivo o problema", porque ele "vem de muito tempo".

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Ao falar da necessidade de uma coordenação geral da segurança pública no País, para a qual seriam necessários recursos que o governo federal ainda não dispõe, Temer queixou-se citando, por exemplo, que o governo federal mandou no ano passado dinheiro para a construção de penitenciárias em 25 Estados e as obras não foram realizadas. Após lembrar que a União tem socorrido todos os Estados com auxílio efetivo das Forças Armadas, Temer acrescentou que o governo federal quer ter "uma atuação mais intensa nestas áreas (de segurança e combate à criminalidade)".

Para Temer, a questão da criminalidade ainda é um tema de "segurança pública" e não de segurança nacional. Em relação ao Rio de Janeiro, o presidente lembrou que as forças federais estão lá desde o ano passado e ficarão até o final do ano. Mas não quis responder se reconhecia que o Rio de Janeiro vive estado de guerra. "A atuação é intensa de combate à criminalidade no Rio", declarou o presidente.

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Lembrado que esta não é a percepção de quem está lá, em meio ao tiroteio, o presidente reconheceu que realmente "a sensação não é essa" mas insistiu que o Rio "vive um estado de combate muito eficiente à insegurança, em função da presença da força federal". Para o carnaval, quando a cidade recebe milhões de turistas, o presidente acredita que não haverá problemas porque o carnaval é "pacificado".

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