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Moradores reclamam de transtornos causados por beach club em Guarapari

Segundo eles, além do incômodo causado pelo som alto, durante os eventos as brigas são frequentes e até drogas são comercializadas nas imediações do estabelecimento

Redação Folha Vitória
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Estabelecimento fica na Praia de Peracanga, em Guarapari Foto: Divulgação
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Moradores da Praia de Peracanga, na Enseada Azul, em Guarapari, têm se queixado de transtornos que seriam causados por um estabelecimento que funciona na região. O som alto é o principal alvo da reclamação da vizinhança do Thale Beach.

De acordo com o presidente da Associação dos Moradores da Enseada Azul (Ameazul), Manoel Gonçalves, a comunidade convive com essa situação há cerca de quatro anos, desde que o estabelecimento começou a funcionar. Os eventos no beach club acontecem principalmente durante a alta temporada, nos meses de janeiro e fevereiro, e também nos feriados.

Segundo o presidente da associação, em alguns momentos a lei do silêncio não é respeitada e o som alto vai além das 22 horas. "Moro do outro lado da Praia de Peracanga e, mesmo assim, não consigo ficar na varanda, porque o barulho vindo daquele local é muito alto e é preciso até fechar as janelas. É o dia todo assim. E tem dia em que as festas vão até mais tarde, terminando por volta das 23 horas, meia-noite", afirmou.

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O presidente da Ameazul também contesta a licença obtida pelo Thale Beach, junto à Prefeitura de Guarapari, para funcionar. "É um local que funciona de maneira irregular. Eles conseguiram a licença para funcionar como restaurante, mas todo mundo sabe que aquilo ali é uma boate. Além disso, o PDM (Plano Diretor Municipal) de Guarapari exige que seja feito um estudo de impacto de vizinhança para que um estabelecimento como esse possa funcionar e isso não foi feito", ressaltou.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Thale Beach informa que o estabelecimento sempre respeitou o limite de horário imposto pela licença ambiental concedida à casa, que é às 22 horas, desde o início da temporada de verão. Além disso, durante o período de funcionamento, o beach club informou que não recebeu qualquer tipo de notificação por conta do ruído emitido após o horário limite, pois está adequado às normas de sonorização permitidas por lei. 

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O estabelecimento informou ainda que funciona como restaurante, com cardápio composto por iguarias da culinária asiática contemporânea, e que a trilha sonora é apenas um complemento para os clientes, mas de forma regularizada e que atendem a todos os requisitos impostos pela prefeitura. De acordo com o Thale Beach, os ruídos emitidos nas redondezas, muitas vezes atribuídos ao estabelecimento, são provenientes de festas na região.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Guarapari e questionou todos os pontos levantados pelos moradores da Enseada Azul, mas a prefeitura não respondeu à demanda.

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