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Capixaba morre com suspeita de intoxicação por consumo de noz da índia

De acordo com o hospital, a paciente deu entrada no pronto-socorro no dia 14 de janeiro com fortes dores abdominais associada a vômitos, diarreia e quadro febril

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O produto é proibido no Brasil desde 2014 Foto: Reprodução
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Uma capixaba, de 46 anos, morreu com suspeita de intoxicação após consumo de noz da índia. O caso foi registrado na semana passada, mas só foi divulgado nesta quarta-feira (01), e está sendo investigado pelo Centro de Atendimento Toxicológico do Espírito Santo (Toxcen).

De acordo com o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), a paciente deu entrada no pronto-socorro no dia 14 de janeiro com fortes dores abdominais associada a vômitos, diarreia e quadro febril.

Segundo a médica Paula Frizera Vassallo, chefe da Unidade de Cuidados Intensivos e semi-intensivos do Hucam, a paciente relatou que duas semanas antes da internação foi diagnosticada em um posto médico com gastroenterite.

Dois dias após dar entrada no pronto-socorro, a paciente foi levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), já que o quadro dela foi se agravando. A equipe médica constatou que o intestino não estava funcionando e solicitou um novo exame, confirmando a lesão intestinal.

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A mulher foi submetida à cirurgia de urgência e foi constatado necrose (morte) quase que integral do intestino. Ainda segundo informações do hospital, a família relatou uso de “Noz da Índia”, produto que tem a comercialização proibida no Brasil pela ANVISA.

Para apurar a suspeita de intoxicação, o hospital solicitou uma amostra da noz da índia que a paciente tomava, e que será enviada para o Toxcen.

O exame vai confirmar se era noz-da-índia ou Chapéu de Napoleão, segundo Hucam. A equipe médica ainda não confirma que a morte foi provocada pelo consumo do produto.

“Estamos esperando os resultados para ter certeza. Ambos os produtos são comercializados, apesar da proibição do Ministério da Saúde. Eles não têm qualquer comprovação da sua eficiência, ao contrário, o uso por levar a pessoa a um quadro grave de intoxicação e até à morte”, ressaltou a coordenadora do UTI.

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