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Apple discorda de governo em caso de telefone de suspeito de massacre nos EUA

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Nova York - O executivo-chefe da Apple, Tim Cook, afirmou que sua empresa contestará uma decisão de uma juíza federal para que a companhia ajude o Departamento de Justiça a desbloquear um telefone usado por um suspeito do ataque ocorrido em San Bernardino, na Califórnia, quando morreram 14 pessoas, em dezembro de 2015. Em comunicado divulgado na manhã desta quarta-feira, Cook qualificou a decisão como "um passo sem precedentes, que ameaça a segurança de nossos consumidores" e que tem "implicações bem além do caso legal em questão".

Perto das 10h (de Brasília), a ação da Apple subia 0,22% no pré-mercado em Nova York.

A determinação judicial é um episódio crucial na disputa entre Washington e as empresas do Vale do Silício em relação à privacidade e à segurança. Em sua decisão, a magistrada Sheri Pym concordou com um pedido do Departamento de Justiça para que a Apple ajude a destravar o iPhone 5C usado por Syed Rizwan Farook. A decisão pede que a companhia desabilite certas medidas de segurança do aparelho, entre elas a que impede permanentemente o acesso após dez tentativas sem sucesso de acertar a senha. Essas medidas de segurança impediram que agentes tivessem acesso às informações do telefone.

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A Apple disse que tem cooperado com o FBI na investigação. Segundo a companhia, o governo quer na verdade criar uma nova versão de seu software do iPhone, que burle importantes medidas de segurança. Cook escreveu que a decisão pede à companhia "algo que simplesmente não temos e algo que consideramos muito perigoso de criar". Segundo o texto, o governo dos EUA pede que a Apple atue como um hacker de seus próprios usuários e mine décadas de avanços de segurança para proteger seus clientes. "Nós não vemos abrir precedentes para uma companhia americana sendo forçada a expor seus usuários a um risco maior de ataque", afirmou Cooke.

A Apple disse que não questiona as intenções do FBI no caso, mas avalia que o governo exagerou nas demandas. Em sua decisão, a juíza deu à empresa cinco dias para entrar com uma apelação. Fonte: Dow Jones Newswires.

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