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Explosão em navio-plataforma da Petrobras deixa mortos e feridos graves no Estado

Os feridos foram levados para os hospitais Jayme Santos Neves e Vitória Apart Hospital. As vítimas chegaram a Vitória conduzidas por um helicóptero da Petrobras

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Ambulâncias do Samu levaram os feridos do aeroporto de Vitória aos hospitais  Foto: Divulgação
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Uma explosão no navio-plataforma da Petrobras FPSO Cidade São Mateus, localizado em Aracruz, no norte do Estado, deixou pelo menos três mortos e vários operários feridos em estado grave.

Segundo o presidente do Sindicato dos Petroleiros do ES, Paulo Rony, toda a tripulação foi retirada da plataforma e pelo menos seis trabalhadores estão desaparecidos.

A informação ainda não foi confirmada pela assessoria de imprensa da estatal, mas algumas vítimas foram trazidas à capital capixaba de helicóptero e levadas do aeroporto de Vitória em ambulâncias do Samu para receber atendimento médico. 

Os feridos foram conduzidos para os hospitais Jayme Santos Neves e Vitória Apart Hospital.

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A Infraero informou que criou um plano de contingência para facilitar o embarque e desembarque dos helicópteros com vítimas no Aeroporto de Vitória. O primeiro helicóptero pousou às 15h30. Ainda segundo a assessoria da Infraero, foram solicitadas 14 ambulâncias para transportar os feridos aos hospitais mais próximos.

Três pessoas já deram entrada no Vitória Apart. Um com queimaduras graves pelo corpo e outro com ferimentos leves. O terceiro paciente teve fraturas nas pernas e também teve o corpo queimado. 

Marinha ajuda no resgate

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES), informou que tomou conhecimento da explosão na
Plataforma e enviou um navio e duas aeronaves para realizar a evacuação de pessoal e remover as vítimas para os hospitais da Grande Vitória.

A CPES diz ainda que será aberto um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), a fim de esclarecer as causas e responsabilidades pelo ocorrido na plataforma. O prazo para a conclusão do Inquérito é de 90 dias.

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A plataforma é um navio alugado da BW Offshore pela Petrobrás. Segundo informações que constam no site da BW, o FPSO tem
capacidade de produção de 25 mil boe/d. O contrato entrou em vigor em 2009 e tem duração até 2018.

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