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“É um dia trágico para nós”, diz empresa responsável por plataforma que explodiu no ES

A empresa confirmou que 74 pessoas estavam a bordo do navio-plataforma que explodiu, sendo que cinco pessoas morreram e quatro estão desaparecidas

Redação Folha Vitória
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A BW Offshore, responsável pela plataforma FPSO Cidade de São Mateus, localizada em Aracruz, que explodiu no início da tarde da última quarta-feira (11), lamentou o ocorrido. De acordo com a empresa, o foco agora é atender os funcionários e as famílias.

“É um dia trágico para nós, nosso foco é nos funcionários e suas famílias. Não vamos descansar enquanto não encontrarmos os quatro desaparecidos. Somos gratos à Petrobras e às autoridades brasileiras pelo esforço incansável e gostaríamos de agradecer o apoio deles nesse momento”, diz Carl Arnet, CEO da BW Offshore

A empresa confirmou que 74 pessoas estavam a bordo do navio-plataforma, sendo que cinco pessoas morreram e quatro estão desaparecidas. O restante da tripulação foi resgatado e está recebendo cuidado médico, mas dois estão em estado grave.

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Ainda de acordo com as informações da BW Offshore, por motivos de segurança, nesse momento todos os funcionários foram retirados da embarcação. Os parentes das vítimas foram informados e os funcionários estão sendo atendidos por uma equipe de apoio montada pela BW Offshore Brasil.

As operações de busca e salvamento continuaram durante a madrugada a bordo do FPSO. A produção foi paralisada e a unidade fechada. A unidade é operada para a Petrobras pela BW Offshore. O navio FPSO opera nos campos de Camarupim e Camarupim Norte no litoral do Espírito Santo, a aproximadamente 120 quilômetros da costa.

Pacientes continuam internados

Nove dos 13 sobreviventes da explosão do navio-plataforma Cidade de São Mateus, operado pela empresa BW Offshore, e afretado pela Petrobras, permanecem internadas no Vitória Apart Hospital, na Serra. Seis pacientes estão em estado grave e recebendo atendimento especializado na unidade de queimados do hospital. A vítima mais grave tem 43% de queimaduras pelo corpo. 

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Subiu para cinco o número de pessoas mortas na explosão, que aconteceu no início da tarde da última quarta-feira (11), na plataforma FPSO Cidade de São Mateus, em Aracruz. Quatro ainda estão desaparecidos. 

Outra informação é de que uma balsa, com 33 pessoas que também estavam na plataforma no momento da explosão, chegou a Vitória. Eles foram levados para o Porto de Capuaba, em Vila Velha e, do município, seguiram para um hotel em Vitória, onde passaram por uma triagem. Três dessas pessoas foram encaminhadas para o hospital, mas foram liberadas e levadas para o hotel, onde permanecem os outros trabalhadores que estavam no local do acidente. 

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De acordo com a BW Offshore, o acidente foi controlado a partir do imediato acionamento do Plano de Emergência com a mobilização de todos os recursos necessários. As operações da plataforma foram interrompidas.

A produção da unidade era de cerca de 2,2 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. A unidade opera, desde junho de 2009, no pós-sal dos campos de Camarupim e Camarupim Norte, no litoral do Espírito Santo, a cerca de 120km da costa.

A Petrobras notificou oficialmente a Marinha e a Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustiveis (ANP). A concessão de Camarupim é operada pela Petrobras (100%) e a de Camarupim Norte é uma parceria entre a Petrobras (65%) e a empresa Ouro Preto Energia (35%). A Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo informou, em nota, que duas pessoas foram atendidas com queimaduras graves e oito com traumas. Duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) e quatro "motolâncias" prestaram atendimento aos pacientes, que foram encaminhados para o Vitória Apart Hospital e Hospital Metropolitano, ambos em Serra, na região metropolitana de Vitória. 

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Segundo a Infraero, um plano de contingência foi acionado no Aeroporto de Vitória para atender aos trabalhadores que estavam na plataforma na hora da explosão. Uma área foi reservada para pousos e decolagens de helicópteros que fazem o socorro às vítimas, e o trânsito de ambulâncias na região foi facilitado. O órgão informou ainda que os pousos e decolagens no terminal ocorreram normalmente.

Marinha ajuda no resgate

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES), informou que tomou conhecimento da explosão na Plataforma e enviou um navio e duas aeronaves para realizar a evacuação de pessoal e remover as vítimas para os hospitais da Grande Vitória.

A CPES diz ainda que será aberto um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), a fim de esclarecer as causas e responsabilidades pelo ocorrido na plataforma. O prazo para a conclusão do Inquérito é de 90 dias.

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A plataforma é um navio alugado da BW Offshore pela Petrobras. Segundo informações que constam no site da BW, o FPSO tem capacidade de produção de 25 mil boe/d. O contrato entrou em vigor em 2009 e tem duração até 2018.

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