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Estudo destaca formas de prevenir candidíase e reduzir recorrências

A candidíase é uma infecção comum e está associada com alterações no ambiente vaginal, como pH e microbiota, e estima-se que 9% das mulheres sofrem com episódios recorrentes dessa infecção

Dino - Divulgador de Noticias
audima
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Foto: Divulgação/DINO
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A candidíase vaginal é uma infecção fúngica comum causada principalmente pela proliferação excessiva do fungo Candida albicans. Embora esse fungo seja parte da microbiota normal da região íntima, o desequilíbrio entre os micro-organismos locais pode levar ao seu crescimento descontrolado, resultando em sintomas incômodos. Estima-se que 75% das mulheres experimentarão pelo menos um episódio de candidíase durante a vida, cerca de 50% terão dois ou mais episódios e 9% apresentarão mais de três episódios ao ano, caracterizando a candidíase recorrente.  

As causas da candidíase estão frequentemente associadas a fatores que alteram o ambiente vaginal, como o pH e microbiota. Entre os principais estão o uso de antibióticos, que podem eliminar bactérias benéficas como os lactobacilos, e o aumento da umidade na região íntima, favorecendo o crescimento fúngico. Outros fatores incluem alterações hormonais, como as que ocorrem na gravidez ou no uso de anticoncepcionais hormonais, uso de roupas apertadas ou sintéticas, sistema imunológico enfraquecido e fatores emocionais. 

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Os sintomas mais comuns incluem coceira intensa, ardência, vermelhidão, inchaço e um corrimento branco espesso, frequentemente descrito como semelhante a “grumos”. Embora não seja considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), a candidíase pode ser desencadeada por relações sexuais em algumas circunstâncias, especialmente quando há um desequilíbrio na microbiota vaginal.

A recorrência da candidíase, definida como superior a três episódios em um ano, é um problema que afeta cerca de 8% das mulheres. As causas podem incluir resistência do fungo aos tratamentos tradicionais, fatores genéticos, uso contínuo de antibióticos ou anticoncepcionais, e condições subjacentes como diabetes ou doenças autoimunes. É fundamental investigar esses fatores para evitar tratamentos ineficazes e complicações. 

O manejo da candidíase requer tanto o alívio dos sintomas quanto a identificação e eliminação dos fatores de risco. Medicamentos antifúngicos, como miconazol ou fluconazol, são eficazes na maioria dos casos, mas a automedicação deve ser evitada. Em casos recorrentes, é recomendada uma abordagem multidisciplinar, incluindo mudanças no estilo de vida, uso de probióticos e acompanhamento médico regular.

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A prevenção inclui cuidados básicos, como evitar roupas muito justas ou sintéticas, manter a região íntima seca e arejada, e adotar uma alimentação equilibrada para fortalecer o sistema imunológico. A Dita Cuja é uma marca de bem-estar íntimo e possui uma linha de produtos que auxiliam na manutenção do pH e microbiota íntima, fortalecendo a barreira de proteção e prevenindo a recorrência da candidíase.

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