Após temporal, enchente atinge bairros de Barra de São Francisco
A constatação foi de que a régua da ponte da avenida Jones dos Santos Neves atingiu 2,56 metros, por volta das 13h30 desta sexta-feira (27)
Diversas imagens feitas por moradores de Barra de São Francisco, município ao Noroeste do Estado, mostram a situação após um temporal que começou a atingir a localidade por volta de 1h20 da madrugada desta sexta-feira (27).
Com ela, foi provocada uma enchente que atingiu bairros como Campo Novo e parte da Rua Mineira.
As informações foram detalhadas pelo jornalista local Weber Andrade, do veículo Tribuna Norte Leste, que também fez fotos do resultado das fortes chuvas.
Segundo ele, as águas que estão descendo do rio São Francisco, provocaram a pequena enchente no início da tarde desta sexta. A constatação foi de que a régua da ponte da avenida Jones dos Santos Neves atingiu 2,56 metros, por volta das 13h30, e que as águas saíram do leito.
Pela manhã, por volta de 6h, conforme publicou o jornal local, a régua media 1,80 metro, ou seja, no total, subiu quase 80 centímetros. A previsão, no entanto, é de que as águas comecem a baixar a partir nesta tarde, já que parou de chover em Mantena, em Minas Gerais, e que as águas que estão chegando à Barra de São Francisco estão vindo de lá.
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Rio Itaúnas
Conforme divulgou o portal, o rio Itaúnas também teve um princípio de transbordamento logo abaixo da ponte da avenida Minervina Garcia, perto do encontro com o rio São Francisco.
A chuva da noite desta quinta-feira (26) também provocou danos em várias estradas próximas de Barra de São Francisco, principalmente na ES-320, que liga a sede ao distrito de Cachoeirinha do Itaúnas.
Segundo apuração de Weber, o prefeito Enivaldo dos Anjos determinou à Secretaria Municipal de Transportes e Estradas, o início imediato da desobstrução da estrada.
No início deste mês, a Prefeitura de Barra de São Francisco havia decretado Situação de Emergência em razão dos desastres naturais provocados pelas chuvas que caíram durante quase todo o mês de dezembro, provocando quedas de barreiras, destruição de bueiros e quedas de encostas.