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Trabalho híbrido deve se tornar padrão em 2022, diz pesquisa

Estudo indica que 85% das empresas deve adotar sistema que engloba tanto o home office quanto o trabalho presencial

Dino - Divulgador de Noticias
audima
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Foto: Divulgação/DINO
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Muita coisa mudou no ambiente de trabalho nos últimos tempos. A chegada inesperada da pandemia de Covid-19 tomou o mercado de surpresa, e a adaptação à nova realidade precisou de celeridade e uma certa dose de improviso: equipes inteiras foram enviadas para trabalharem a partir de suas casas, e o home office – que já estava no radar de muitos profissionais – tornou-se o padrão de trabalho para muita gente do dia para a noite.

Passados quase dois anos desde o surgimento do coronavírus, a maior flexibilidade obtida na rotina de trabalho e os benefícios operacionais advindos do home office parecem ter se consolidado, tanto entre profissionais quanto nas corporações. Com índices de produtividade altos e custos reduzidos, tudo leva a crer que ninguém está disposto a abandonar o trabalho remoto tão cedo.

É isso que aponta pesquisa da consultoria KPMG: segundo o estudo, 85% das empresas que migraram para o home office por conta da crise sanitária pretendem assumir um modelo de trabalho híbrido em 2022, mesclando atividades presenciais nos escritórios com rotinas de trabalho em casa. 

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Dos 287 empresários entrevistados, apenas 15% manifestaram a intenção de retomar totalmente o trabalho presencial. O restante, que deve optar por um regime híbrido, se divide quanto ao equilíbrio entre os dois sistemas: 29% devem seguir com home office duas vezes na semana; outros 29% pretender manter o trabalho remoto três vezes por semana; 11% planejam manter as equipes em casa 5 dias por semana; 9% quatro vezes na semana e 7% apenas um dia por semana.

A pesquisa também indica quais ações as empresas devem adotar para garantir a saúde de seus colaboradores durante os dias de trabalho presencial. Entre as ações mais importantes estão: exigir o uso de máscara e uso do álcool gel (37%); reduzir o número de funcionários nos escritórios (8%) e aumentar o distanciamento entre as baias e estações de trabalho (2%).

Medidas sanitárias devem se consolidar no ambiente de trabalho

A adoção de novas medidas de higiene – ou o fortalecimento das que já existiam – nas rotinas de trabalho também deve se manter, mesmo com um eventual recrudescimento da pandemia a médio prazo. Até mesmo empresas cuja estrutura é totalmente baseada no trabalho remoto precisaram se adaptar a essa realidade. É o caso da Carupi, startup do setor automotivo que oferece um sistema online de compra e venda de carros usados e seminovos.

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Mesmo tendo chegado ao mercado em 2019 – antes da pandemia, portanto – a autotech já nasceu apostando no trabalho remoto, e recruta colaboradores de diversas localizações, no Brasil e no mundo, para se juntar ao time. Mesmo assim, foram necessárias algumas adaptações para reforçar a segurança sanitária dos serviços oferecidos.

“Nossa operação é quase totalmente remota, mas um dos nossos serviços é um test-drive delivery em que retiramos o carro com o vendedor em sua casa, levamos até o comprador interessado para conhecer o veículo, e depois devolvemos ao proprietário”, explica Gustavo Braga, diretor da empresa. “O processo já era bastante seguro e higiênico, com uso de luvas e desinfetantes, mas optamos por uma camada extra de segurança sanitária e adicionamos ações como a desinfecção do interior do carro com luz ultravioleta”, afirma.

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Braga acredita que o futuro do trabalho deve cada vez mais se mover no sentido de equilibrar os anseios dos colaboradores e os objetivos de negócio das empresas. “Oferecer condições ideais de trabalho para a equipe, seja em casa ou nos escritórios, e garantir a segurança de todos, funcionários e clientes, é investir em maior produtividade e melhor relacionamento. Essa deve ser uma das pautas do mercado nos próximos anos”, afirma o executivo.

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