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Guarapari: Conselho de Transportes aprova passagem de ônibus a R$3,60

A decisão foi tomada nesta manhã (09) com seis votos favoráveis e um contra. O novo valor só é válido após publicação do decreto do prefeito

Aline Couto

Redação Folha da Cidade
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Foto: folha online
O aumento só é valido após o decreto do prefeito ser publicado. 
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Membros do Conselho Municipal de Transportes (Comutran) – formado por representantes do poder público, dos sindicatos de empresas e trabalhadores, e da sociedade civil organizada, se reuniram nesta manhã e voltaram pelo reajuste de quase 9.1% na passagem de ônibus municipal. A passagem passa a custar R$ 3,60 após publicação do decreto do prefeito de Guarapari, Edson Magalhães, no Diário Oficial dos Municípios. Tal medida do Executivo leva em consideração a resolução do Comutran, que também passa por publicação. O reajuste anual é previsto na Lei Complementar Nº 002/2006

Representantes da empresa Expresso Lorenzutti, responsável pelos coletivos do município, pediram um aumento maior na passagem justificando que o valor apresentado não iria cobrir os custos da empresa. “Não estamos conseguindo renovar nossa frota e estamos sem crédito para comprar novos veículos”, relatou Núbia Lorenzutti, sócia proprietária da empresa.

Foto: folha online
A nova tarifa foi aprovada nesta quinta durante reunião do Comutran.
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O atual secretário de Postura e Trânsito – Septran, Luiz Cardozo, argumentou que um aumento maior iria prejudicar a população. “É injusto jogar em cima da comunidade essa conta. Nos anos anteriores o reajuste girou em torno de 20 a 30 centavos. Por isso sugeri o valor de R$ 3,60, para manter o padrão e ser justo”.

Único voto contrário ao valor do reajuste, Lúcia Novaes, presidente da Federação das Associações de Movimentos Populares de Guarapari (Famompog), acredita que um aumento de 5% seria mais justo para a população, apesar de achar que qualquer aumento irá prejudica-los. “R$ 3,50 seria menos agressivo. Mas, antes de discutirmos esse aumento, era necessário que tivéssemos pensado em questões pontuais e urgentes com relação ao transporte na cidade, como as vans clandestinas, e em um estudo de reequilíbrio econômico do contrato da Lorenzutti, já que a empresa fala que o reajuste não cobrirá os custos da mesma. Temos que avaliar a situação, o mesmo problema já dura anos”.

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