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Vice-diretor vai substituir professor ausente em SP

Estadão Conteudo

audima
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Vice-diretores e coordenadores de escolas estaduais paulistas deverão assumir as turmas que estiverem sem seus professores titulares. Isso é o que prevê resolução publicada ontem pela gestão João Doria (PSDB) no Diário Oficial do Estado.

Docentes que atuam em salas de leitura e com mediação de conflitos também serão chamados para dar aulas. Sindicatos falam em "medida paliativa".

Os profissionais deverão assumir a função dos colegas faltosos nos colégios onde trabalham. A exceção, segundo a nova norma, é para a disciplina de Educação Física, que "exige habilitação específica". A rede paulista, a maior do País, tem cerca de 189 mil professores - 30,2 mil temporários (16% do total).

O novo secretário da Educação, Rossieli Soares, disse, em entrevista esta semana ao Estado, que pretende tratar da condição docente. "O ideal é fixar o professor na escola, muitos deles estão em três, quatro escolas, que qualidade de vida estamos dando para essa pessoa? Tem também salário, carreira, formação", afirmou.

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Para Chico Poli, presidente da Udemo, sindicato que representa os diretores da rede, o secretário acerta em indicar que a prioridade é o aluno. Mas, segundo ele, a preocupação é a com a descontinuidade pedagógica. "Quem assume (as aulas), às vezes, não sabe em que ponto aquela turma está", afirma.

Além disso, diz Poli, muitas escolas não têm vice-diretores ou coordenadores. "O último levantamento, há três anos, fala em 700 escolas nessa situação. Ou seja, para essas escolas a medida não tem efeito prático."

Para Maria Izabel Noronha, do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), "efetiva seria a contratação de mais profissionais".

Justiça

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal derrubou liminar que barrava contratação de professores temporários na rede. O veto poderia levar à falta de docentes para cerca de 60 mil alunos este ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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