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Tabela periódica ganha quatro novos elementos químicos

Os nomes e símbolos temporários da Tabela Periódica são ununtrium (Uut-113), ununpentium (Uup-115), ununseptium (Uus-117) e ununoctium (Uuo-118)

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A nova tabela ganhou quatro novos elementos Foto: Agência Brasil
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A tabela períodica ganhou quatro novos elementos químicos, conforme anunciado pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). Por enquanto, os elementos são identificados por nomes temporários e pelos números atômicos 113, 115, 117 e 118, mas deverão ganhar nomes e símbolos permanentes. A IUPAC convidou os descobridores dos elementos do Japão, Rússia e Estados Unidos para apresentarem sugestões.

A tabela periódica é uma forma de organizar todos os elementos químicos conhecidos de acordo com suas propriedades e de mostrar algumas informações sobre eles. Com a tabela, é possível prever as características e propriedades desses elementos.

Os nomes e símbolos propostos serão verificados pela Divisão de Química Inorgânica da IUPAC quanto a coerência, possibilidade de tradução para outras línguas e possibilidade de uso prévio em outros casos. Os novos elementos podem ser batizados, por exemplo, em referência a conceitos mitológicos, minerais, lugares ou países e até mesmo em homenagem a algum cientista.

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Após a aprovação da Divisão, os nomes e símbolos de duas letras serão apresentadas para análise do público por cinco meses, antes do mais alto órgão de IUPAC, o Conselho, tomar uma decisão final sobre os nomes que serão introduzidos na Tabela Periódica dos Elementos.

Os nomes e símbolos temporários são ununtrium (Uut-113), ununpentium (Uup-115), ununseptium (Uus-117) e ununoctium (Uuo-118).

Os números dos elementos correspondem aos números atômicos, ou seja, a quantidade de prótons que existem no núcleo desses elementos. Cada um dos elementos químicos que compõe o universo como o conhecemos é composto por pequenas partículas chamadas átomos, formadas por um núcleo - de prótons e neutrons - orbitado por elétrons.

O elemento 113 foi descoberto pelo grupo colaborativo japonês Riken. Já os 115 e 117 foram descobertos por uma colaboração entre o Instituto Unido de Pesquisa Nuclear em Dubna, Rússia,  Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, Estados Unidos, e  Laboratório Nacional Oak Ridge, em Tennessee, Estados Unidos.  

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Os dois primeiros laboratórios foram também responsáveis pelo descobrimento do 118.  Esses grupos serão responsáveis pelas sugestões dos nomes.

Artigos detalhando as descobertas serão publicados no início deste ano na revista científica Pure and Applied Chemistry (PAC), em tradução livre Química Pura e Aplicada.

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