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OMS pede que Europa se prepare para zika nos próximos meses

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o risco de casos importados de zika vírus aumentou na Europa e que os próximos meses podem registrar um aumento na transmissão pelo Velho Continente. Mas aponta que, por enquanto, a ameaça de que a doença se espalhe pela Europa é "extremamente baixa" durante os meses atuais de inverno.

Em um comunicado emitido nesta sexta-feira, 29, em Genebra, na Suíça, a entidade confirmou a proliferação de registros de pessoas que voltaram para a Europa contaminadas pelo vírus.

"Na medida em que o zika vírus continua a se espalhar pela América, o risco de que viajantes infectados entrem na Europa aumenta. Casos importados foram registrados em vários países europeus", confirmou a OMS, em uma referência a casos na Suíça, na Alemanha, na Espanha, na Itália e em outros países.

A entidade também alerta que o risco não é imediato. "Durante o inverno, o risco de uma transmissão do zika vírus pela Europa é extremamente baixo. Ainda que o mosquito Aedes esteja presente em vários países europeus, especialmente no Mediterrâneo, as atuais condições climáticas não são adequados para suas atividades", explicou.

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Mas a OMS também diz que, com a primavera e verão nos próximos meses no Hemisfério Norte, o "risco da transmissão na Europa vai aumentar, já que os mosquitos encontrarão melhores bases para se proliferar em climas mais quentes".

A OMS sugere que os países europeus usem os atuais meses para "se preparar para detectar e administrar as infecções em viajantes vindos de países afetados".

"Países onde o mosquito do Aedes está presente devem se preparar para lidar com o risco de uma proliferação do zika na primavera e verão", indicou. "Países europeus podem usar sua experiência com a dengue e chikungunya para controlar esses mosquitos", disse.

A OMS sugere que os governos "fortaleçam o controle dos vetores, monitoramento e laboratórios para detectar o vírus e complicações neurológicas, assim como a comunicação sobre o zika". "Isso vai ajudar a reduzir a presença do Aedes e, assim, o risco de zika se espalhar pela Europa", completou.

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