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Dor de cabeça forte pode ser sinal de AVC

Pessoas normalmente ignoram os sinais. A maioria das pessoas acredita que a dor é consequência de fatos simples como fome, estresse, cansaço ou problemas de vista

Redação Folha Vitória
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Dores de cabeça podem ser sinais de AVC Foto: Divulgação
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As dores de cabeça se tornaram tão comuns no cotidiano das pessoas que normalmente são ignoradas por elas. Porém, a preocupação não deve ser descartada, uma vez que fortes dores podem ser até mesmo sinais de AVC (Acidente Vascular Cerebral).

A maioria das pessoas acredita que a dor é consequência de fatos simples como fome, estresse, cansaço ou problemas de vista. No entanto, o neurologista do Centro de AVC do Hospital Samaritano de São Paulo, Renato Anghinah, afirmou que há chances de os sintomas serem sinais de um aneurisma. 

— Existem tipos de dor de cabeça que são mais preocupantes. Por isso, deve-se estar muito atento para o padrão da dor, frequência e evolução, além de sintomas.

Segundo o especialista, dores de cabeça repentinas, explosivas, com alta intensidade em poucos segundos são sempre muito preocupantes. 

— Pode ter havido uma ruptura ou distensão de um aneurisma cerebral.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, uma pessoa sofre um AVC a cada cinco minutos. Anghinah acrescentou que os sintomas de um aneurisma cerebral são muitas vezes confundidos com enxaquecas, fazendo com que as pessoas adiem a ida ao médico.

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— Se a dor de cabeça for incomum — e se ainda, além dela, a pessoa sentir outro sintoma neurológico focal, como fraqueza muscular, confusão mental, alteração visual e dificuldade de falar ou caminhar — deve ir imediatamente ir ao pronto-socorro.

Os grupos de risco — mais propensos a desenvolverem a doença — são: consumidores de bebida alcoólica, fumantes, pessoas com pressão alta, sedentários, diabéticos, usuários de drogas e pessoas que levam uma vida estressante.

— Alguns exames podem identificar aneurismas cerebrais que não demonstram sintomas. Em alguns casos, este diagnóstico pode ser determinante para tratamentos, que, às vezes, incluem até cirurgias.

Segundo Anghinah, o tempo faz diferença, sim, e quanto antes o paciente buscar atendimento e diagnóstico, maiores as chances dele eliminar as causas e evitar sequelas. 

Com informações do Portal R7

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