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Preso em flagrante em SP será levado a juiz em até 24h a partir de fevereiro

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - A partir de fevereiro, todo preso em flagrante na capital paulista deverá ser levado em até 24 horas para um juiz decidir sobre a manutenção da prisão ou liberdade.

Em audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, na tarde desta quinta-feira, 15, o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, informou que a cidade vai adotar o sistema das chamadas audiências de custódia na primeira semana de fevereiro e já defendeu a futura ampliação do sistema.

A ideia do secretário é que não só presos em flagrante, mas também casos de crimes considerados mais leves, possam ser direcionados diretamente a um juiz. Nestas situações, seriam puladas etapas consideradas pelo secretário como "burocráticas", para agilizar o acesso à Justiça.

"A ideia é que seja feita uma ampliação gradativa disso: a partir da estrutura montada para levar o preso em flagrante até o juiz, implantarmos um juizado especial para delitos de menor potencial ofensivo", afirmou. Podem ser considerados crimes de menor potencial ofensivo lesão corporal, ameaça, desobediência, vandalismo em manifestações, exemplificou Moraes.

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"Consigo com isso reduzir pelo menos 30% do efetivo da polícia civil que hoje está em funções burocráticas", disse o secretário de segurança. Segundo ele, será possível otimizar esforços e usar mais policiais em funções de investigação.

O piloto das primeiras audiências de custódia em São Paulo deverá acontecer no dia 6 ou 7 de fevereiro. Lewandowski e o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Renato Nalini, irão acompanhar o dia de lançamento do sistema na capital paulista.

Após o início das audiências de custódia, Moraes irá apresentar estudo em até 15 dias a Lewandowski - que é também presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - com propostas do que o conselho pode fazer para regulamentar a questão. "Se for encampado pelo CNJ, é muito mais ágil e pode ser implantado no País inteiro", completou, ao deixar o STF.

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