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Review: Saviorless, jogo indie cubano, é um platformer competente

Descubra a jornada de Antar para se tornar um salvador

Rômulo Justen

Redação Folha Vitória
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Saviorless, elaborado pela Empty Head Games e editado pela Dear Villagers, é um jogo de plataforma 2D que retrata a jornada do herói em busca de alcançar o status de redentor, enfrentando os desafios propostos pelo narrador. O jogo já desperta interesse em jogadores ao redor do globo por ser um dos primeiros jogos independentes cubanos a chegar ao Steam e consoles, desenvolvido por uma equipe pequena e enfrentando muitos desafios técnicos.

Encarnando o papel de um jovem chamado Antar, nossa tarefa em Saviorless é seguir uma graciosa ave até alcançar as Ilhas da Alegria, um local profetizado onde se diz que se pode atingir a condição de salvador. A narrativa não explora muito o universo do jogo ou o significado de se tornar um salvador, mas isso não é o ponto principal; a história vai além disso, mas sobre essa questão falaremos mais adiante.

Foto: Empty Head Games/DEAR VILLAGERS/Divulgação

O COMEÇO

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Ao darmos início à aventura em Saviorless, nos deparamos com mecânicas simples de plataforma, uma arte deslumbrante e um design de ambiente louvável. Seguimos a graciosa ave, porém, ela escapa constantemente e cria obstáculos. Esta é a fase inicial do jogo, uma experiência tranquila de plataforma com cenários dinâmicos e mecânicas elementares, mas a dificuldade aumenta rapidamente ao longo do percurso.

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À medida que progredimos em Saviorless, nos deparamos com oponentes capazes de nos aniquilar com um único golpe. Desprovidos de habilidades de combate, precisamos desviar deles, atraí-los para armadilhas ou buracos, posteriormente desbloqueando movimentos e habilidades de combate simples por curtos períodos. No desfecho, enfrentamos uma sequência de perseguição desafiadora e uma batalha contra um chefe difícil e de grande impacto.

Foto: Empty Head Games/DEAR VILLAGERS/Divulgação

O AUMENTO DA DIFICULDADE

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Após horas de luta para superar as fases finais de Saviorless, reflito sobre a experiência, apreciando a singularidade e a diversidade do design de cada nível e a transição suave entre eles. Completei Saviorless em quatro sessões, totalizando aproximadamente 12 horas, sem perceber uma súbita escalada na dificuldade. Olhar para trás me proporciona a surpreendente sensação da diferença e do entusiasmo das últimas horas em contraste com o início tranquilo.

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As mecânicas de combate introduzidas na segunda metade de Saviorless são bastante simplificadas, com apenas um botão de ataque e um de esquiva acrescentados às nossas habilidades. Isso torna as sequências de ação puras, como as lutas contra chefes, um tanto menos impactantes, mas constituem uma adição excelente às seções de plataforma mais desafiadoras.

Além da dificuldade e da experiência de jogabilidade, o aspecto visual de Saviorless também passa por mudanças constantes conforme avançamos nos níveis. Desde a estética abandonada pós-apocalíptica até os designs surreais das criaturas e a metrópole distópica das Ilhas da Alegria, cenas distintas e memoráveis nos acompanham ao longo da jornada.

Foto: Empty Head Games/DEAR VILLAGERS/Divulgação

CONTANDO UMA HISTÓRIA

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A narrativa de Saviorless adota uma abordagem metalinguística, dividindo a história de Antar dos narradores e introduzindo novos protagonistas, antagonistas e acontecimentos baseados nas ações dos narradores. Embora seja uma abordagem inovadora na estrutura narrativa, a execução é um tanto complexa e difícil de acompanhar em alguns momentos.

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Existem jogos independentes populares de plataforma que dependem exclusivamente do design ambiental para narrar suas histórias, o que funciona bem, especialmente quando não há texto para interromper a imersão no mundo do jogo. Em Saviorless, também encontramos brilhantes elementos de narrativa ambiental, mas a maior parte da história é contada por meio de texto. Isso torna as cenas narrativas abruptas e perturbadoras, interrompendo o fluxo do jogo e destacando ainda mais a complexidade da estrutura narrativa.

Foto: Empty Head Games/DEAR VILLAGERS/Divulgação
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Saviorless oferece uma experiência satisfatória em diversos aspectos de seu design, mas é a narrativa que assume o maior destaque. Ao iniciar o jogo, somos apresentados a uma cena dos narradores da história, situados no topo de uma montanha. Dessa forma, o jogo apresenta uma abordagem metafórica à narrativa, dividindo a história de Antar e dos narradores, introduzindo novos protagonistas, antagonistas e eventos, com base nas ações dos narradores.

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Se você está em busca de um jogo desafiante e visualmente impressionante de plataforma 2D, Saviorless certamente prenderá sua atenção. Seu design visual é marcante, suas mecânicas de plataforma são envolventes e sua abordagem inovadora à narrativa merece destaque. Saber as dificuldades as quais o jogo passou para ser lançado o deixa ainda melhor, já que mostra a luta e vontade de seus desenvolvedores para conseguir superar os obstáculos e lançar um jogo com qualidade impecável.

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O jogo foi avaliado no PC (configurações do PC 2 do /GAMES Folha Vitória logo abaixo) graças a uma chave cedida pela produtora.

NOTA: 9/10

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Setup PC /GAMES

Processador: Ryzen 7 5700X (8/16)
Placa Mãe: MB B550m Maxsun Terminator
RAM: 32GB DDR4 3600 Kingston Fury Beast (2x16GB)
Armazenamento: 1TB NVMe WD_Black 2TB
1TB SSD SATA (2x512)
2TB Barracuda Mecânico
1 TB Externo SSD XS1000 Kingston
Placa de vídeo: PowerColor AMD Radeon RX 6600XT Red Devil
Alimentação: SuperFrame 700w
Gabinete: Mancer Kevlar
Monitor 1: SuperFrame 32" 2K 75hz
Monitor 2: Samsung S22C300 21.5" Full-HD 60hz
Headset: Pantera Wirelles Fallen Gear
Microfone: QuadCast HyperX
Teclado: Pantera Fallen Gear RGB
Mouse: Gamer Fallen Pantera Pro Wireless Preto
Joystick: GameSir T4 Pro
Sistema Operacional: Windows 11 Pro

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