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Games

Afrogames chega ao 3.º ano com a previsão de mais 2 unidades na Maré

Os dois novos núcleos na Nova Holanda e na Vila do João projeto serão inaugurados em abril e vão atender 350 jovens moradores de favela

Rômulo Justen

Redação Folha Vitória
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O projeto AfroGames, criado em parceria com o Grupo Cultural AfroReggae, chega ao seu terceiro ano, abrindo mais duas unidades que irão atender 350 jovens de favelas no Rio de Janeiro. O anúncio foi feito no último sábado (12), no evento de abertura do ano letivo de 2022 no Centro Cultural Waly Salomão, núcleo do projeto em Vigário Geral. As novas sedes serão inauguradas em abril nas favelas da Nova Holanda e da Vila do João, onde os jovens vão poder desfrutar de toda estrutura oferecida pelos novos Centros de Treinamentos do projeto, que contará com cursos de programação e de jogos mobile e PC.

Foto: Afrogames

Para Ricardo Chantilly, começar o terceiro ano com a expansão para mais duas favelas, no mesmo momento em que a pandemia fechou escolas e os níveis de analfabetismo não para de crescer, é mais que a realização de um sonho: “

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Terceiro ano do AfroGames, chegando a 350 jovens de favela sendo atendidos com aulas de inglês, com aulas de programação, com aulas de jogos é mais que esperávamos. Estamos muito felizes em conseguir ampliar para três sedes e poder levar o mundo bilionário dos games pra dentro da favela. O projeto se consolida como modelo de integração digital e social para o Brasil e para o Mundo, mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos na pandemia. A Favela hoje já é vista como um potencial Hub de desenvolvimento. E são só os nossos primeiros anos, imagina o que realizaremos nos próximos!
”, completa Chantilly.

Foto: Afrogames

O projeto é fruto de uma amizade de Ricardo Chantilly, o empresário do show business e José Junior, CEO do AfroReggae Audiovisual, em maio de 2019, com o objetivo de capacitar e profissionalizar os jovens da favela Vigário Geral, para atuarem no mercado dos esports. O projeto já formou mais de 300 jovens e hoje conta com o patrocínio da Ambev e da Secretaria Estadual de Esporte do Rio de Janeiro, copatrocínio do GE, Globo Rio e Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, apoio da GOL e Player 1, além de parcerias com a Nuveem, HyperX e DT3.

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Para William Reis, Diretor Executivo do AfroReggae, é uma felicidade enorme poder continuar formando jovens que até bem pouco tempo atrás não tinham oportunidade de conhecer e ser ativos nesse novo universo dos esportes eletrônicos. “Estamos felizes em poder transformar a vida de 350 famílias. Quero agradecer muito a nossa equipe e nossos patrocinadores e parceiros, sem eles nada disso seria possível. Podem ter certeza que não vamos parar por aqui e muitas novidades estão vindo”, afirmou William.

Para mais informações, siga as redes sociais do AfroGames no Instagram, Twitter e no canal da Twitch.

Sobre o AfroGames

Criado em 2019, AfroGames é um projeto de inclusão digital e impacto social, focado em jovens em situação de vulnerabilidade, moradores de favelas cariocas. O projeto é fruto da parceria entre o Grupo Cultural AfroReggae e a Chantilly Produções e tem como objetivo principal utilizar a educação e a tecnologia como estratégias para transformação social e geração de renda por meio da criação do primeiro time profissional de eSports dentro de uma favela no mundo e de um centro de cultura gamer e esportes eletrônicos que forma profissionais com alto potencial competitivo em diferentes segmentos. Em 2022, o projeto vai atender a 170 jovens com cursos de programação, League Of Legends, Free Fire, Fortnite e Inglês. Hoje o AfroGames conta com o patrocínio Ambev e da Secretaria Estadual de Esporte do Rio de Janeiro, copatrocínio do GE, Globo Rio e Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, apoio da Gol e Player 1, além de parcerias com a Nuveem, HyperX e DT3.

Sobre o AfroReggae

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O AfroReggae é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, criada em 1993 com a missão de reduzir as desigualdades sociais e combater o preconceito em suas diversas formas, utilizando a arte, a cultura e a tecnologia como ferramentas de transformação social.

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