Review: Dragon Quest Builders é um clássico misturado com Minecraft
Spin-off do clássico RPG da Square Enix é um ótimo jogo para pequenos e grandes jogadores
No Japão, Dragon Quest é uma febre, tão ou maior do que Final Fantasy e Builders se aproveita disso para trazer toda tradição desta série para novos ares. Os designs originais dos monstros foi desenhado por Akira Toriyama (o lendário criador de Dragon Ball) e os personagens (de toda série) são inspirados em seus traços.
Confesso que sempre que começo um novo Dragon Quest me emociono com a música tema, que é a mesma em todos os jogos (Dragon Quest tem disso: se algo mudar “muito”, os fãs ardorosos reclamam... reclamam MUITO!). E ao começar Dragon Quest Builders, agora no PC, me veio toda a sensação lá de 2016. Sim, o jogo original é de 2016 e foi lançado para PlayStation 4 e PlayStation Vita (o falecido portátil da Sony), tendo também versões para Nintendo Switch e para celulares.
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Estranhamente, a Square Enix lançou o segundo jogo em 2019, mas o primeiro ainda continuava preso aos consoles. Mas felizmente agora o primeiro jogo chega também para completarmos nossas coleções.
Dragon Quest Builders tem uma história bem objetiva e sem muitas reviravoltas, focando no que importa: construção. O herói do jogo começa em uma misteriosa caverna, quando uma voz começa a guiá-lo e demonstrar seus poderes. O começo do jogo é um pequeno tutorial, com o básico de construção e como conseguir os itens.
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O game começa a ter então mais ação, com o herói tendo que enfrentar inimigos cada vez mais poderosos e clássicos de Dragon Quest. E o mais gostoso: tudo em português, localizado em nossa língua, facilitando e muito o entendimento para todos. Mesmo com toda questão de alimentação, construção e enfrentar inimigos enquanto explora, o jogo é fácil e pode ser uma ótima pedida para os pequenos.
Um grande diferencial de Dragon Quest Builders no PC são os gráficos que estão ótimos e podem ser colocados em até 4K, com alta taxa de frames. O jogo é leve, mesmo comparado com jogos lançados na mesma época, com apenas 734 megas ocupados no disco selecionado.
Um dos contras do jogo é do próprio estilo gráfico: parece que tudo é pequeno no jogo relacionado ao personagem. Isso não atrapalhar, mas pode incomodar um pouco em um primeiro momento até nos acostumarmos com o estilo “chibi”. Os menus também parecem bem estilo jogos da década de 2000, em que eram utilizados jpgs e pngs para compor. Mas são duas questões que não atrapalham em nada o andamento do jogo.
Se você quer um jogo para relaxar enquanto explora um mundo baseado em Dragon Quest, enquanto ouve temas clássicos da série eu mais do que recomendo Dragon Quest Builders. E para a criançada que também gosta de jogos no estilo Minecraft, é uma ótima chance de introduzir um dos universos mais clássicos dos JRPGs de toda história dos videogames.
NOTA: 8/10
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