/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Esportes

Saltador Cesar Castro tem classificação para o Rio-2016 anulada

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

São Paulo - Décimo quarto colocado no trampolim no Mundial de Kazan, Cesar Castro comemorou a classificação para os Jogos do Rio, mas, na verdade, ainda não está garantido na Olimpíada do ano que vem. A Federação Internacional de Natação (Fina) teria mudado o entendimento do sistema de classificação dos saltos ornamentais para o Rio-2016 e, pela nova interpretação, Castro terá que buscar a vaga pela Copa do Mundo, evento-teste que vai acontecer em fevereiro no Rio.

Quando a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) deu a classificação de Castro como certa, alegou que os campeões europeu (o francês Matthieu Rosset) e pan-americano (o mexicano Rommel Pacheco) já tinham vaga no Rio-2016 pelos respectivos títulos continentais quando avançaram à final do Mundial disputado em agosto na Rússia.

Assim, as duas vagas seriam abertas pelo Mundial, para 13.º e o 14.º colocados da semifinal, respectivamente o norte-americano Michael Hixon e o brasileiro Cesar Castro. "Houve um equívoco de interpretação por parte da própria Fina", argumenta Ricardo Moreira, coordenador técnico da CBDA. Os EUA nunca deram Hixon como classificado.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Agora serão 20 vagas disponíveis por meio da Copa do Mundo, sendo que cada país pode ter dois representantes por prova no Rio-2016. Para se classificar à Copa do Mundo, Cesar Castro tem que fazer índice na Taça Brasil de Saltos Ornamentais, que começa nesta quinta-feira em Brasília como seletiva para o torneio internacional.

Nos saltos ornamentais, o Brasil tem vaga garantida nas quatro provas sincronizadas - trampolim e plataforma, no masculino e no feminino -, uma vez que entende-se que essas competições são por "equipes". A CBDA vai apontar as duplas escolhidas para cada prova, mas Cesar Castro não concorre às vagas, uma vez que tem priorizado os treinos para o trampolim individual.

De acordo com Ricardo Moreira, o Brasil tem como meta classificar cinco atletas para as provas individuais. "O máximo que o Brasil já conseguiu foi ter quatro atletas", lembrou. Em Atenas-2004 e Pequim-2008, o País foi representado por Cesar Castro, Hugo Parisi, Juliana Veloso e Cassius Duran. Dos quatro, só Duran parou, ficando de fora já de Londres-2012.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

A CBDA estipulou índices fortes para os brasileiros que queiram disputar a Copa do Mundo. Em Kazan, só Cesar Castro e a jovem Giovanna Pedroso, na plataforma, atingiram nota superior àquela que a CBDA agora exige para o evento-teste.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.