Torcida do Corinthians joga cabeça de porco no campo durante clássico
Um torcedor corintiano atirou uma cabeça de porco em campo no primeiro tempo do clássico Corinthians x Palmeiras, pela 32ª rodada do Brasileirão
O dérbi paulista teve um momento inusitado. Aos 28 minutos do primeiro tempo do clássico entre Corinthians e Palmeiras, válido pela 32ª rodada do Brasileirão, torcedores corintianos atiraram uma cabeça de porco no momento em que Raphael Veiga ia cobrar um escanteio.
O objeto ficou perto da linha de fundo e precisou ser retirado por Yuri Alberto, que afastou com o pé. O torcedor que jogou a cabeça foi identificado pela polícia e conduzido ao Juizado Especial Criminal no estádio.
VEJA TAMBÉM:
> Corinthians se afasta da zona de rebaixamento e atrapalha o Palmeiras
> VÍDEO | Jogador de futebol morre após ser atingido por raio durante partida
> De novo? Neymar sai de campo machucado em jogo do Al-Hilal
AÇÃO PODE GERAR PUNIÇÃO AO CLUBE
A arbitragem afirmou se tratar de uma cabeça de porco de verdade e não de uma máscara como chegou a ser falado. O árbitro Wilton Pereira Sampaio deve relatar essa situação na súmula do jogo e isso pode gerar uma punição ao Corinthians. No momento em que isso aconteceu, a partida estava 0 a 0.
"Quase quebrei o pé. Pensei que era uma almofada, alguma coisa. Fui tirar com o pé. Fui dar um chute para ir longe. Era uma cabeça de porco, cara. Quase machuquei o pé", contou o atacante Yuri Alberto, ao final da partida à transmissão do Première.
CENA NÃO É INÉDITA
Não é a primeira vez que um porco é levado para uma partida do Palmeiras. Em 1983, a torcida do Corinthians soltou um porco na geral do Morumbi e o animal correu por todo o gramado. Em 1986, palmeirenses levaram ao clássico contra o São Paulo, no Morumbi, um porco vivo. Eles soltaram o animal no gramado e também foram vistos com máscaras de porco na arquibancada.
Em 2017, um novo porco apareceu na arquibancada palmeirense. Dessa vez foi em Goiânia, em partida contra o Atlético-GO, pela 28ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro daquele ano. A curiosidade é que ele foi levado por um torcedor do Anápolis, conhecido por levar um galo nas partidas do time.