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Esportes

Paulinho, do Atlético-MG, responde a ataques religiosos e tem apoio de clubes

Artilheiro do Campeonato Brasileiro com 17 gols, o atacante, praticante do Candomblé, fez a sua estreia na seleção brasileira na partida contra a Colômbia

Estadão Conteúdo

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Foto: Pedro Souza / Atlético
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Praticante do Candomblé, o atacante atleticano Paulinho usou as suas redes sociais para se manifestar após ser alvo de intolerância religiosa. Destaque do Atlético-MG e artilheiro do Campeonato Brasileiro com 17 gols, o atacante fez a sua estreia na seleção brasileira na derrota para a Colômbia por 2 a 1 no meio de semana.

Na postagem, o jogador foi objetivo para se posicionar sobre os comentários agressivos. "Nossa luta é diária. Seguimos. Gratidão aos orixás", escreveu o atleta. Atlético-MG e Vasco manifestaram apoio.

"A intolerância religiosa é crime e deve ser combatida por todos. O Galo repudia veementemente os ataques destinados ao nosso atleta Paulinho, nas redes sociais, durante a partida da seleção brasileira. Força Paulinho. Que sua fé te proteja da maldade alheia", postou o time mineiro em sua conta no X (antigo Twitter).

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Os ataques ao atleta aconteceram ao entrar em campo diante dos colombianos, em jogo válido pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Ele entrou quando o time de Fernando Diniz vencia o confronto por 1 a 0 e substituiu Rodrygo, do Real Madrid. Os dois gols da virada, assinalados por Luis Díaz, foram o estopim para iniciar as ofensas.

Além do Atlético-MG, o jogador também recebeu a solidariedade do Vasco, time que o revelou. O clube carioca repudiou os ataques e destacou a importância da liberdade religiosa em território nacional.

"O Vasco da Gama repudia a intolerância religiosa sofrida pelo atacante da seleção brasileira Paulinho e presta pronto apoio ao cria da #BaseForte. Ressaltamos a importância do respeito a todas as religiões e credos. O preconceito deve ser combatido", diz parte da mensagem.

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