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Esportes

Torcida quer espaço nos bastidores do São Paulo e promete pressão no clube

O grupo pedirá participação na vida política e cobrará explicações sobre os bastidores do sufoco do time nesta temporada

Redação Folha Vitória
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São Paulo - Uma comissão de torcedores, formada por membros das organizadas Independente e Dragões da Real, sócios-torcedores, donos de cadeiras cativas e torcedores "comuns" do São Paulo, vai pedir uma reunião com a diretoria do clubes do Morumbi a fim de mudar o relacionamento entre as partes. O grupo pedirá participação na vida política e cobrará explicações sobre os bastidores do sufoco do time nesta temporada. A comissão aguardava o São Paulo garantir a permanência na Série A do Nacional para, agora, protocolar o pedido e voltar a pressionar.

Diferentemente da conversa de setembro, no CT da Barra Funda, que contou com os jogadores e a comissão técnica comandada pelo técnico Dorival Junior, os torcedores querem ficar agora frente a frente somente com a diretoria.

"Entendemos que o torcedor é o maior patrimônio do São Paulo, então queremos participar ativamente da vida do clube e, junto com a diretoria, decidir o futuro do time", defendeu Henrique Gomes, o Baby, presidente da Independente. "Queremos entender o que vem ocorrendo há anos no clube, que faz o time ficar lutando apenas para não cair. Vamos questionar a diretoria sobre as reformulações do elenco na temporada (venda de jogadores), vamos levantar a bandeira de que o sócio-torcedor tenha direito a voto nas eleições para a presidência. Agora estamos movidos pela razão, e não mais pela emoção", afirmou o presidente da torcida organizada.

APROXIMAÇÃO 

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A tentativa de aproximação das organizadas com o clube acontece cerca de um ano depois do incidente no CT, quando um grupo de torcedores invadiu o local para protestar contra a má fase do time.

Na semana passada, 11 pessoas foram condenadas por arrombar o portão do CT, furtar equipamentos e agredir atletas da equipe. As penas variam de pagamento de multa em dinheiro no valor de até 10 salários mínimos (R$ 9.370), prestação de serviço comunitário e reclusão em regime aberto por violação de domicílio qualificado. Eles foram absolvidos da acusação de associação criminosa.

Entre os condenados está Baby, que recorrerá da decisão. Ele garante que o planejamento das ações das organizadas não será afetado. "Vamos conversar nesta semana e definir o que levaremos para a diretoria. Nossa postura é de cobrar de forma respeitosa. É assim que eles vão nos ouvir".

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