Travessia João Moreno reúne mais de 600 pessoas na Praia da Costa
Paratletas também participaram da competição, recebendo apoio da equipe de Guarda Vidas da Prefeitura do município, que atua no projeto Praia Legal
Mais de 600 pessoas participaram da 3º edição da Travessia João Moreno, na Praia da Costa, em Vila Velha. O evento, que aconteceu na manhã do último sábado (12), reuniu atletas profissionais e principalmente pessoas que tem no mar o seu local de lazer, diversão e prática esportiva, seja nadando ou cruzando a água de stand up.
Gunilla Reisler, uma sueca que encontrou em Vila Velha seu refúgio predileto, participou das três edições da João Moreno e afirmou que cada ano a travessia tem melhorado. Com 75 anos, disse que nada diariamente na Praia da Costa e a “natação é igual felicidade”. Já a amiga dela, Marlene Quintanilha, de 78 anos, disse que a “natação é sua cachaça”, brincando que é viciada no esporte.
Paratletas também participaram da competição, recebendo apoio da equipe de Guarda Vidas da Prefeitura do município, que atua no projeto Praia Legal. Luis Carlos Oliveira é um deles. Com 47 anos, diariamente vai de Cariacica para nadar na Praia da Costa. “Estar hoje aqui é mais que uma vitória. Participei da primeira edição mas no ano passado na data da prova eu estava na UTI”, contou.
Já Marcos Vinicius Barcelos, de 40 anos, morador de Vitória, é paratleta profissional e participou pela primeira vez da João Moreno. Já José Luiz Pimentel, de 73 anos, que participa de competições em todo o país na categoria máster, disse que a João Moreno deveria acontecer mais vezes durante o ano. “Precisamos de mais eventos como este”, afirmou.
De acordo com a organização do evento, o objetivo da travessia é incentivar, não só a prática esportiva, como também a busca pela saúde e o bem-estar, promovendo a inclusão social e a educação ambiental. A Travessia João Moreno é um evento em homenagem a figura histórica João Moreno, um colono nomeado por Vasco Fernandes Coutinho à função de observar a aproximação de navios corsários, comuns na época, garantindo a segurança da província contra ataques de invasores. Seu posto ficava ao alto do morro que hoje leva seu nome, o Morro do Moreno.